O cada vez mais rápido desenvolvimento da chamada inteligência artificial, com robôs e agentes inteligentes será responsável pela eliminação de 6% de empregos nos setores de atendimento ao cliente, transporte e táxi.
As informações foram obtidas no relatório da Forrester, empresa de pesquisa voltada à tecnologia. Segundo o vice-presidente da empresa, Brian Hopkins, esse fenômeno será uma realidade que poderá ser percebida em até cinco anos, conforme artigo da CNBC.
— Até 2021, uma onda de interrupção (deste tipo de emprego) vai começar. As soluções fornecidas pela tecnologia cognitiva da inteligência artificial irão deslocar postos de trabalho, com maior impacto sendo sentido em transporte, logística, atendimento ao cliente e serviços para o consumidor.
Os agentes inteligentes, chat bots (programa que simula conversação) e assistentes digitais incluem o Alexa, da Amazon; o Siri, da Apple; o Alphabet do Google Now e o Messenger do Facebook. Sustentados por inteligência artificial, tais serviços têm capacidade de entender o comportamento de uma pessoa, interpretar as suas necessidades e até mesmo tomar decisões por ela.
O impacto também será sentido na maioria das indústrias. Uma redistribuição mundial de postos de trabalho virá a partir dessas tecnologias implantadas com o objetivo de "otimizar" a produção. Também carros sem motorista serão causadores de intensas mudanças nos setores automotivo e de transportes.
O trabalho neste sentido já é uma realidade para o Google e o Facebook. As empresas estão recrutando e contratando os melhores profissionais especializados na área e já acumulando uma enorme quantidade de informações para testar algoritmos, que são base de todos esses serviços e processos.
Dados ainda não automatizados poderão ser obtidos a partir de vídeos e imagens, transformando-se em conhecimento técnico. Em 2021, os bots (aplicativo feito com a capacidade de simular repetidas ações humanas de maneira padrão) estarão ainda mais desenvolvidos para entrar com muito mais utilidade na vida cotidiana, segundo o relatório.
Fonte: R7