Mundo Tecnológico

Instagram para crianças usa curtidas anônimas e corta hashtags

 
O app permite o upload e a visualização de fotos, cuja exibição em ordem cronológica é similiar ao mode usar do Instagram. Além disso, possui ferramentas de edição simples para inserir desenhos. 
 
A rede foi desenhada para crianças e pré-adolescentes de até 13 anos. Porém, na prática, nada impede que seja usufruída por qualquer pessoa que se sinta identificada com a plataforma. Uma equipe designada pelos desenvolvedores fica em constante plantão e retira qualquer conteúdo inapropriado.
 
Monitoramento dos pais
 
A intenção dos desenvolvedores é oferecer um ambiente seguro para as crianças e, ao mesmo tempo, tranquilizar os pais de que seus filhos – principalmente quando apaixonados por tecnologia – não estão expostos à conteúdo adulto ou impróprio ao usar a rede social. 
 
Entre os diferencias estão a possibilidade de monitoramento dos pais ou responsáveis por e-mail, onde recebem todas as atualizações e uploads dos filhos e podem excluir itens a qualquer tempo.
 
Antes de qualquer coisa, para que um menor de idade entre no app, é preciso que seus responsáveis autorizem através de um e-mail de verificação. O endereço eletrônico deve ser informado pela criança ou adolescente no momento de cadastro na rede social. 
 
O app também se utiliza de complementos com caráter didático, como mensagens de incentivo às boas práticas de etiqueta online e perguntas do tipo: ”Você concorda que bullying online é tão ruim quanto bullying na vida real?”.
 
Curtidas anônimas
 
Curtidas anônimas e ausência de marcações, comentários, hashtags, geolocalização ou seguidores tornam a aplicação blindada da prática do cyber-bullying. Ao invés de seguir e ser seguido, como no Instagram, fazer amigos no Kuddle é condicionado à ferramenta de solicitação de amizade. 
 
Os usuários também não podem se esconder sob apelidos (nome e sobrenome são obrigatórios) e não podem excluir seus próprios amigos – apenas os pais tem esse poder de intervenção.
 
“No Kuddle nós acreditamos em assumir a responsabilidade por tudo que é compartilhado online. Nós gostaríamos que você compartilhasse apenas coisas que estão diretamente associadas a você”, explicam os desenvolvedores no site do aplicativo. "Quanto menos recursos usados de forma perigosa em um app, menor a possibilidade de que esses conteúdos sejam discriminatórios ou ofensivos. O objetivo é incentivar os usuários a ter uma boa convivência entre si e dar o bom exemplo", concluem.
 
O app ainda não está disponível para a língua portuguesa, mas nove são os idiomas em que já é possível acessá-lo de forma gratuita. O presidente-executivo da empresa que o desenvolve, Ole Vidar Hestaas, acredita que o app terá mais de 1 milhão de usuários até o final do ano, e atualmente contrata funcionários no Vale do Silício para acompanhar a demanda de crescimento do aplicativo.
 
TechTudo

Redação

About Author

Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

Você também pode se interessar

Mundo Tecnológico

Empresa de Eike vai levar a Campus Party para o Rio

"Já temos apoio das três esferas governamentais [prefeitura, governo do Estado e governo federal] e, em março, faremos a primeira
Mundo Tecnológico

Google é acusado de exibir publicidade racista

Segundo ela, ao pesquisar por nomes de origem africana, como 'Kareem' e 'Keisha', é comum começar a ver anúncios direcionados