Concluído o inquérito policial da explosão na Assembleia Legislativa de Mato Grosso, no interior do gabinete do parlamentar Gilmar Fabris. As investigações da Polícia Civil constataram que a explosão foi em decorrência de acidente de trabalho, que resultou na morte de três pessoas e lesão em outra. O inquérito policial foi encaminhado à 2ª Promotoria Criminal da capital, nesta terça-feira (28).
O Laudo da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) apontou que o acidente foi provocado pela "concentração de vapor de solvente em ambiente sem ventilação, na presença de atrito e energia elétrica proveniente da enceradeira".
Após o laudo e informações de 20 pessoas, entre vítima sobrevivente, familiares de vítimas, funcionários da Assembleia e policiais que atenderam a ocorrência. A Polícia Civil concluiu que o incêndio se tratou de um acidente de trabalho decorrente do conjunto de equipamentos, material e ambiente inadequado.
O inquérito foi conduzido pelo delegado de polícia, Antonio José Esperandio, e sua equipe, da 2ª Delegacia de Polícia do Carumbé. Nenhuma pessoa foi responsabilizada.
Explosão
O incêndio ocorreu no dia 13 de março de 2015, quando três funcionários de uma empresa terceirizada foram contratados para realizar a instalação troca de um carpete, no período noturno, no gabinete 114 do deputado estadual Gilmar Fabris, e estavam utilizando um produto altamente inflamável.
Entre os dias 10 e 11 teriam instalado o carpete, mas tiveram que retirá-lo. No momento da explosão, as vítimas realizavam retiradas da cola no chão do gabinete com uso de solvente, o que teria provocado à explosão. No acidente morreram Luciano Henrique Perdiza, Wagner Nunes de Almeida e Jonathan Bruno Paes, eles tiveram, respectivamente, 100% e 90% dos corpos queimados, além de terem inalado fumaça tóxica decorrente da explosão.
Com assessoria