As grandes atividades da humanidade e de seus componentes são regidas pela força geradora da Lua; o satélite natural da Terra é responsável por organizar, definir, ajustar e reger todos os elementos vivos do planeta Terra dentro de seus respectivos desenvolvimentos naturais de geração, nascimento, crescimento e morte.
Suas energias naturais são lançadas frequentemente sobre a Terra ao lado das energias ígneas do sol; o par planetário forma uma espécie de família planetária com nosso planeta, onde um irradia, outro gera e outro, no caso nosso planeta, vivencia as consequências dos elementos irradiados e depois gerados.
No dia a dia devemos observar as fases lunares nas diversas atividades voltadas ao campo das energias. De modo geral as quatro fases lunares se dividem em dois grupos, ou quinzenas; uma quinzena é positiva e é formada pela fase nova e crescente, já a outra quinzena é negativa e é formada pelas fazes minguante e cheia.
Segundo a alquimia, o prana vital presente nas plantas e árvores de nosso ecossistema se localiza em partes específicas das plantas a depender da fase lunar em que nos encontramos. O prana que é captado pela parte superficial das plantas se concentra nas folhas e galhos das plantas na quinzena positiva, já na quinzena negativa o prana se concentra no caule para depois, finalmente, ser absorvido pela terra através de suas raízes.
Esses detalhes formam uma espécie de regra para qualquer tipo de colheita de ervas onde constatamos que as colheitas devem sempre ocorrer na quinzena positiva da lua, nova e crescente, evitando-se a quinzena negativa, minguante e cheia. As pessoas questionam a razão dessa regra e algumas a explicam de forma muito complexa, entretanto, na verdade, a explicação é muito simples: colhem-se as ervas sempre em luas positivas exatamente porque nelas o prana se encontra em suas superfícies, quais sejam as folhas e galhos, partes essas que geralmente são colhidas, o que já não acontece nas luas tidas como negativas.
Observar essa regra de colheita permite que a pessoa tenha em suas mãos ervas com potencial energético grande, cheias de energias, prontas e disponíveis para serem utilizadas em prol do necessitado da forma desejada, seja para produção de remédios, ou harmonização de ambientes, entre outras coisas mais. Minha bisa dizia e eu repito: “… todo dia a vida dá aula, não tem saída, é vivendo e aprendendo…”. Saravá!