Cidades

Indígenas questionam gasto de R$ 3 milhões

No entanto, apesar da beleza das apresentações e da oportunidade histórica do contato direto com esses povos, os R$ 3 milhões que o Governo do Estado usou para contratar serviços não garantiram estrutura necessária ao evento. Faltaram colchões, comida e inclusive água, ao contrário da recepção garantida nas edições anteriores do evento, em outras capitais brasileiras.
 
Apesar de os jogos já estarem agendados meses atrás, a Secretaria de Estado de Esporte e Lazer montou a estrutura do evento apenas quinze dias antes de sua realização. Uma área no Jardim Botânico, localizada no bairro Sucuri, foi aberta em meio ao matagal onde foram instaladas tendas e montadas umas espécies de ocas. 
 
“Esta foi a edição mais desorganizada de que já participei”, reclamou Aislano Wapriiwari, questionando o real destino dos R$ 3 milhões disponibilizados pelo governo para a realização do evento. Ele conta que em outras edições os atletas recebiam colchões e aqui em Cuiabá tiveram inclusive de beber água do rio.
 
Vinte e sete índios da etnia Harambut, da região de Madre de Dios, no Peru, optaram por se acomodar em hotel por falta de espaço e pelas más condições do alojamento oferecido pela Secretaria de Esportes e Lazer.
 
Haru Kuntanawa, do Acre, reconheceu a importância do evento, mas observou que o local deveria ser gramado ou de chão batido, como nas aldeias, o que reduziria o calor, a poeira e a lama, já que o período é chuvoso.
 
Combustível – Durante a prova de canoagem os homens do Corpo de Bombeiros ameaçaram suspender a competição porque não tinham combustível para abastecer as lanchas. Os próprios atletas indígenas tiveram que tomar providências.
 
 

Redação

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