Em fevereiro, a indústria brasileira operava 15,7% aquém do pico, alcançado em maio de 2011. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal e foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Na categoria de bens de capital, a produção está 27,1% abaixo do pico registrado em setembro de 2013, enquanto os bens de consumo duráveis operam 32,5% abaixo do ápice de junho de 2013.
Os bens intermediários estão 13% aquém do auge de maio de 2011, e os bens semiduráveis e não duráveis operam em nível 13,8% inferior ao pico de junho de 2013.
Comparação com o período pré-pandemia
Segundo o IBGE, a indústria brasileira chegou a fevereiro operando 1,1% acima do patamar de fevereiro de 2020: 11 das 25 atividades investigadas estão operando em nível superior ao pré-crise sanitária.
Em fevereiro, os níveis mais elevados em relação ao patamar de fevereiro de 2020 foram os registrados pelas atividades de outros equipamentos de transporte (21,7%), produtos do fumo (20%), máquinas e equipamentos (13,6%) e produtos alimentícios (6,9%).
No extremo oposto, os segmentos mais distantes do patamar pré-pandemia são vestuário e acessórios (-23,3%), móveis (-20,2%), produtos diversos (-19,8%) e farmacêuticos (-15,5%).
Entre as categorias de uso, a produção de bens de capital está 16% acima do nível de fevereiro de 2020. A fabricação de bens intermediários está 4,1% acima do pré-covid. Os bens duráveis estão 11,6% abaixo do pré-pandemia, e os bens semiduráveis e não duráveis estão 5,2% aquém do patamar de fevereiro de 2020.
