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Incertezas macroeconômicas fazem confiança do comerciante despencar em Cuiabá

Os desafios oriundos das incertezas do cenário macroeconômico no estado e no país levaram à segunda queda consecutiva no Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) em Cuiabá. Em novembro, o indicador fechou em 113,1 pontos – 0,4% abaixo em relação a outubro. No entanto, o número despencou quase 33 pontos percentuais no comparativo anual.

Os dados são da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e analisados pelo Instituto de Pesquisas da Fecomércio-MT (IPF-MT).

O recuo observado na pesquisa local também é verificado no índice nacional, que está em retração pelo terceiro mês consecutivo, atingindo 110,3 pontos. O índice atual também está 16,4% menor que o apurado no mesmo período do ano passado (131,9 pontos).

O presidente da Fecomércio-MT, José Wenceslau de Souza Júnior, explica que “a visão menos positiva dos empresários impacta nas expectativas de investimento e do futuro econômico. Porém, esse cenário pode mudar com as tendências de movimentação de consumo do fim de ano, além das expectativas positivas para a economia no estado”.

Entre os subíndices da pesquisa que mostraram as maiores diminuições no mês, destacam-se as Condições Atuais do Comércio (-3,9%) e Situação Atual dos Estoques (-3,7%). Já entre os subíndices que cresceram, estão a Expectativa da Economia Brasileira (2,6%) e a Expectativa das Empresas Comerciais (1,2%).

Wenceslau Júnior esclarece que “apesar de pesquisa de Intenção de Consumo das Famílias apresentar uma melhora na expectativa de compras para este período do ano, atrelada a uma tendência de diminuição da taxa de juros, ainda é possível observar uma queda na confiança do empresário em Cuiabá, ficando mais próximo dos 100 pontos, o que separa o nível de satisfação e de insatisfação por parte dos empresários”.

Conforme análise do IPF-MT, todos os subíndices apresentaram queda na comparação anual, sendo que a queda de 50,5% nas Condições Atuais da Economia se mostrou a mais significativa e, logo depois, as Condições Atuais do Comércio, com recuo de 40,1%. As menores quedas são da Situação Atual dos Estoques, de -10,0%, e Expectativa das Empresas Comerciais, com variação de -12,7%.

João Freitas

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