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Impasse sobre adicional de insalubridade na Saúde de Cuiabá registra avanços e aproxima acordo

Após uma longa discussão entre a Prefeitura de Cuiabá e os sindicatos da Saúde, avanços significativos foram registrados na terça-feira (14) em torno do pagamento do adicional de insalubridade. A reunião, conduzida pelo prefeito Abilio Brunini (PL), contou com a presença de representantes dos médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e odontólogos, e resultou em uma proposta de consenso construída em conjunto com o Executivo Municipal e acompanhada por vereadores da Câmara de Cuiabá.

O encontro ocorreu no gabinete do Palácio Alencastro e se estendeu por cerca de três horas, envolvendo ainda o secretário municipal de Economia, Marcelo Bussiki, de Comunicação, Ana Karla Costa, de Governo, Ananias Filho, e vereadores da cidade. Ao final, foi assinada uma ata de entendimentos entre o Executivo e os sindicatos, incluindo SINDIMED/MT, SINPEN/MT, SINODONTO/MT e SISPUMC, que estabelece critérios para o pagamento do adicional de insalubridade considerando o tempo de serviço de cada trabalhador.

O prefeito explicou que o projeto de lei, em fase final de elaboração, será encaminhado à Câmara Municipal de forma urgentíssima na sessão desta quinta-feira (16), com objetivo de garantir a aprovação antes do fechamento da folha de pagamento, previsto para os dias 19 e 20 de outubro. “Em vez de pagar só o piso A1, a gente manda um projeto de lei para a Câmara e paga também pelo tempo de serviço. Não pela formação, mas pela dedicação. Se o servidor tem 10 anos de carreira, o cálculo será feito sobre esses 10 anos de contribuição”, destacou Brunini.

O Sindimed foi o primeiro sindicato a manifestar adesão imediata à proposta, enquanto as demais entidades têm até esta quarta-feira (15) para formalizar sua concordância. Caso todas aprovem, o Executivo se compromete a abrir novo diálogo até 23 de outubro para discutir medidas de compensação financeira, incluindo a criação de um “Prêmio Saúde” a ser pago em folha complementar de novembro, além da revisão das regras do benefício e a criação de um banco de horas específico para os profissionais.

Ao final da reunião, representantes sindicais e do Executivo reforçaram o compromisso com o diálogo institucional e a busca de soluções conjuntas. O prefeito ressaltou que a proposta busca equilíbrio entre a manutenção das contas públicas e o reconhecimento do esforço dos servidores: “O que estamos propondo é um caminho de equilíbrio. A cidade precisa manter suas contas em ordem, mas também reconhecer o esforço dos nossos servidores. Essa proposta foi pensada para garantir justiça e estabilidade.”

joaofreitas

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