O Insituto Federal de Mato Grosso (IFMT) informa, por meio de nota, que a empresa investigada na Operação Mark Up, deflagrada pela Polícia Federal na manhã desta quinta-feira (17), não possui contrato com a insituição de ensino desde 2014. A operação investiga a compra superfatura de bilhetes aéreos para instituições nacionais
Por meio de nota, o IFMT informa que a aquisição do serviço de emissão de passagens áreas internacionais, por não haver ainda dispositivo legal via Compra Direta, é feita mediante licitação por contrato específico seguindo as orientações do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.
“Enfatizamos que as compras de passagens internacionais são autorizadas para fins institucionais, sendo esse ato publicado no Diário Oficial da União, de forma transparente. O IFMT afirma que não existe servidor público desta instituição envolvido neste episódio”, garante.
Segundo informações da Polícia Federal, a operação teve início a partir de trabalho desenvolvido pela Controladoria Regional da União em Cuiabá, em decorrência de fiscalização que verificou o superfaturamento no agenciamento de passagens ao IFMT. Foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão em empresas de agenciamento de passagens aéreas e residências de seus dirigentes em Chapecó (SC).
Durante a investigação conduzida em Mato Grosso pela PF, com apoio da Controladoria Geral da União (CGU), foi verificado que a fraude estaria sendo praticada em outros órgãos federais e chegaria ao prejuízo de R$ 8 milhões. O objetivo com deflagração da operação em Santa Catarina tendo como alvo as sede das empresas investigadas, é determinar quais Estados foram atingidos pela suposta fraude.
Por ordem do Juízo da 7ª Vara Criminal da Justiça Federal, além dos mandados de busca e apreensão, foram determinados bloqueios de valores em contas bancárias e restrições em imóveis e veículos registrados em nome das empresas investigadas e os representantes.