Política

Idosos votam e provam que cidadania não tem idade

As batalhas travadas no cotidiano, fundamentais para a conquista da dignidade e do direito de vivenciarmos momentos de felicidade ao lado daqueles que amamos, podem nos deixar cansados e abatidos pela resignação de um mundo que nem sempre é justo com as pessoas – realidade potencializada pelo passar dos anos e das experiências. Porém, a esperança por uma sociedade mais justa ainda motiva mulheres e homens que não esmorecem frente a essa responsabilidade, que é de todos.

Lavínia Borges Nascimento é exemplo desse compromisso . Moradora do bairro Poção, em Cuiabá, a cidadã, que completará um século de vida em dezembro deste ano, é eleitora desde 1933 e mesmo que a lei não a obrigue a votar – uma vez que o sufrágio é facultativo a pessoas com mais de 70 anos –, faz questão de honrar o privilégio de escolher aqueles que ocuparão as esferas institucionais do poder público organizado. “Faço questão de votar sempre”, assegura ela.

O casal Aurora e Estevão da Silva, ela com 76 e ele com 78 anos, mora no bairro Santa Isabel, também na capital, há 40 anos. Criar 9 filhos, 36 netos, 15 bisnetos (e agora um trineto), além de enfrentar a enchente histórica que destruiu 6 bairros de Cuiabá em 1974, não desencorajaram os eleitores veteranos a abdicarem do direito decidir os mandatários que definirão as políticas públicas de Mato Grosso e do Brasil. "Nunca deixamos de votar, dizem eles”.

 

Diego Fredericci

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