A filha da vítima, Fátima Maria Nacano, explica que o pai sofreu um acidente de moto e já no socorro a família não conseguiu uma ambulância do Serviço Móvel de Urgência (Samu) para encaminhá-lo ao hospital, sendo necessário recorrer a Polícia Militar.
Fátima alega ainda, que no período em que esteve hospitalizado, Marçal não teria recebido atendimento de forma adequada. Ela conta que o pai reclamava de muitas dores e faltavam medicamentos. Além disso, durante um período em que esteve no hospital, o idoso teve que ficar em um colchão no chão, por falta de leito.
“Só foram falar do problema de traumatismo craniano quando ele começou a soltar líquidos preto pela boca, um dia antes de sua morte”, revelou Fátima. Revoltada com a situação, a filha da vítima desabafa: "achava que o Pronto-Socorro era um lugar para curar as pessoas e não para matar, hoje eu olho para traz e vejo que levei o meu pai para um matadouro”.
“Eu imagino que esse seja apenas mais um caso, pois esse chegou ao nosso conhecimento, e os que não chegam? Agora fico pensando quantas mais vítimas terão que aparecer para ser tomada alguma providência”, questionou o vereador Pery Taborelli (PV) que irá denunciar o caso ao Ministério Público Estadual (MPE).
Camila Ribeiro – Da Redação
Foto: Pedro Alves