O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) caiu 0,24% em setembro, na comparação com agosto e na série com ajuste sazonal, informou a autarquia nesta segunda-feira, 17. No mês anterior, o índice havia subido 0,39% (revisado, de 0,40%).
A queda de setembro foi maior que a esperada pelo mercado financeiro conforme o Projeções Broadcast. A mediana das estimativas era de retração de 0,10%, com intervalo entre baixa de 0,50% e alta de 0,30%.
O IBC-Br ex-agropecuária, que exclui os efeitos do setor da conta, caiu 0,37% na margem, após uma alta de 0,38% (revisado, de 0,39%) no mês anterior. O indicador próprio da agropecuária subiu 1,51%, após uma baixa de 3,26% (revisado, de -1,85%) em agosto. É a sexta queda consecutiva do índice na margem.
O índice de serviços caiu 0,09%, depois de ter subido 0,17% (revisado, de 0,21%) no mês anterior; o da indústria recuou 0,66%, após alta de 0,79% (revisado, de 0,84%) em agosto; e o de impostos – equivalente, em linhas gerais, à rubrica de impostos líquidos sobre produtos do Produto Interno Bruto (PIB) – queda 0,65%, após uma alta de 0,47% (revisado, de 0,72%).
Interanual
Na comparação com setembro de 2024, o IBC-Br total cresceu 1,98% na série sem ajuste sazonal – abaixo da mediana da pesquisa Projeções Broadcast, de alta de 2,00%. As estimativas do mercado iam de 0,70% a 3,70%.
O índice ex-agropecuária avançou 1,82% na comparação interanual, após queda de 0,05% (revisado, de -0,09%). O da agropecuária teve alta de 4,86%, depois de ter crescido 4,96% (revisado, de 3,87%).
O indicador de serviços cresceu 1,80%, após alta de 0,71% (revisado, de 0,62%), e o da indústria avançou 2,09%, depois de ter caído 0,85% (revisado, de -0,76%). O índice de impostos subiu 1,53%, após baixa de 1,87% .
Acumulado em 12 meses e no ano
O IBC-Br acumulou alta de 3,00% nos 12 meses encerrados em setembro, na série sem ajuste sazonal, informou a autarquia nesta segunda-feira. É uma desaceleração frente ao mesmo período até agosto, quando a alta era de 3,27% (revisado, de 3,24%).
O índice ex-agropecuária, que exclui os efeitos do setor, cresceu 2,34% também desacelerando frente ao mesmo intervalo de tempo até agosto, quando avançava 2,59% (revisado, de 2,58%). O indicador da agropecuária acumulou alta de 13,54% nos 12 meses até setembro contra 13,85% (revisado, de 13,26%) no mesmo período até o mês anterior .
Também em 12 meses, a taxa acumulada pelo IBC-Br da indústria passou de 2,07% (revisado, de 2,12%) para 1,95%. O índice de serviços passou de 2,75% (revisado, de 2,73%) para 2,48%. A alta do indicador de impostos equivalente, em linhas gerais, à rubrica de impostos líquidos sobre produtos do PIB passou de 2,80% para 2,42%.
No acumulado de janeiro a setembro de 2025, o IBC-Br total cresceu 2,55% na comparação com o mesmo período de 2024. O índice ex-agropecuária avança 1,79%, enquanto o indicador próprio do agro tem alta de 14,21%. A indústria sobe 1,67%; os serviços, 1,96%; e os impostos, 1,27%.
Trimestre
No trimestre móvel encerrado em setembro, na série com ajuste sazonal e frente aos três meses anteriores, o IBC-Br total caiu 0,89%. O índice ex-agropecuária recuou 0,55%, e o específico do agro, recuou 4,46%. A indústria caiu 1,04%; os serviços, 0,27%; enquanto os impostos cederam 1,02%.
Considerando o mesmo período, mas frente ao trimestre móvel de julho a setembro de 2024 e na série sem ajuste sazonal, o IBC-Br total cresceu 1,14%. O índice ex-agropecuária teve alta de 0,91%, e o específico do agro, de 5,26%. A indústria avançou 0,49%; os serviços, 1,35%; e os impostos caíram 0,22%.



