De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), a primeira vez que foi afastado do cargo foi em 2011, enquanto ainda exercia a função de deputado estadual e presidia a Assembleia Legislativa do Estado. O réu teria criado uma empresa de fachada à qual eram destinados cheques emitidos pela Assembleia.
De acordo com a ministra relatora da ação, Eliana Calmon, a decisão desta quarta-feira (5), em manter o conselheiro afastado, é devido à gravidade das acusações. O MPF apresentou 20 denúncias contra ele, todos da relatoria de Eliana. No entanto, até o momento houve o recebimento de 11 denúncias e as outras estão pendentes de julgamento.
Entenda o caso – Humberto Bosaipo é investigado em fraudes que vieram à tona com a Operação Arca de Noé, deflagrada pela Polícia Federal em 2002. Na ocasião, foram apreendidas centenas de cheques do Legislativo Estadual, em estabelecimentos de factoring de propriedade do bicheiro João Arcanjo Ribeiro, que se encontra cumprindo pena no presídio federal de Campo Grande (MS).
