Internacional

Human Rights Watch pede à UE “ações concretas” para salvar vidas no Mediterrâneo

 
O apelo, dirigido aos chefes de Estado e de governo do bloco, que se reúnem entre hoje e amanhã (24) em Bruxelas, na Bélgica, reforça a necessidade de debates sobre o tema. O assunto foi incluído na pauta devido ao aumento da quantidade de acidentes ultimamente, especialmente, por causa do naufrágio próximo à ilha de Lampedusa, na Itália, que deixou cerca de 300 mortos.
 
“Os líderes europeus deviam ir além das expressões de pesar e se comprometer com ações concretas que ajudem a prevenir mais mortes de migrantes no mar. Novas propostas para aumentar a vigilância no Mediterrâneo têm de estar centradas em salvar vidas e não em impedir a entrada na UE", disse a subdiretora da HRW para a Europa Ocidental, Judith Sunderland, no comunicado.
 
A Human Rights Watch criticou a política europeia por se centrar em impedir a saída dos imigrantes da Costa do Norte de África e proibir a entrada em território europeu. A organização indica que a prática é causada por disputas antigas entre os Estados do Mediterrâneo sobre a responsabilidade pelas operações de resgate, pela determinação de quem pode chegar em terra e pelos pedidos de imigração e de asilo.
 
A organização sugere que os europeus considerem medidas como centrar a vigilância marítima no salvamento de vidas, incluir nas regras de funcionamento da agência europeia de controle de fronteiras (Frontex) a obrigação de encaminhar quaisquer migrantes salvos do mar para o porto europeu mais próximo e garantir segurança aos navios privados que resgatem migrantes.
 
A organização pede ainda mais proteção aos refugiados da Síria por meio da rápida apreciação dos pedidos de asilo, da suspensão dos repatriamentos forçados enquanto persistir o conflito armado no país.
 
Agência Brasil

Redação

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