Segundo a direção do hospital, não há previsão de alta médica para nenhum dos 12 detentos ainda internados na unidade de saúde. Deste total, cinco estão em estado gravíssimo, quatro apresentam um quadro clínico considerado grave e três em observação.
Os pacientes são vítimas do incêndio provocado pelos próprios internos do Centro de Detenção Provisória de Icoaraci durante um motim no último dia 8 de abril. Durante o incidente, cinco presos morreram. Outros 25 foram encaminhados para o Hospital Metropolitano, 8 foram liberados, e quatro morreram. Ivan Nascimento foi a décima vítima do incêndio.
A direção do hospital informa que lamenta a perda e se solidariza a família do paciente, se colocando a disposição para prestar esclarecimentos e também apoio por meio do Serviço Social e de Psicologia.
As informações aos familiares continuam sendo fornecidas pelo Serviço Social do HMUE, em parceria com a equipe da Susipe. As equipes acolhem os familiares e contam também com o apoio de psicólogos.
O Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência afirma ainda que os pacientes estão entubados porque o estado deles é grave, e, por questões técnicas, não é possível acolher os visitantes.
G1