Cidades

Hospitais filantrópicos suspendem atendimento em UTI

O atendimento em UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) de sete hospitais filantrópicos de Mato Grosso está paralisado a partir desta terça-feira (23) por falta de recursos para a manutenção de serviços. A medida foi anunciada segunda-feira (22) pela Fehostmt (Federação das Santas Casas e dos Hospitais Filantrópicos de Mato Grosso), que atribui o motivo a atrasos nos repasses de verba para as unidades pela SES (Secretaria de Saúde). A soma das pendências está em R$ 33 milhões.

A presidente da federação, Elizabeth Meurer, disse que o tempo de atraso na transferência de dinheiro pelo governo dobra o período previsto em norma. Segundo ela, a data está estabelecida por meio de portaria que limita o repasse ao último dia útil de cada mês para cobrir as despesas dos trinta dias anteriores. Mas, a liberação tem ocorrido até 60 dias após esse prazo. “Nosso assunto vem se repetindo sem solução”, disse.

 O atendimento está suspenso para as UTIs de Santa Casa de Misericórdia, Hospital Santa Helena e o Hospital  Geral, em Cuiabá; hospitais São Luiz e Bom Samaritano, em Cáceres, o Santo Antônio, em Sinop, e a Santa Casa de Rondonópolis.

Meurer afirmou que na última reunião com o governador Pedro Taques, em novembro do ano passado, foi acordado de que os R$ 33 milhões seriam quitados com emendas parlamentares da bancada federal de Mato Grosso. A data de pagamento estava prevista até o dia 25 de dezembro, o que não ocorreu.

“Foi feito um compromisso de que R$ 33 milhões, do valor que a bancada passaria, seriam para os hospitais filantrópicos, um dinheiro para saldar dívidas e fazer com que o governo ficasse em uma situação confortável e os hospitais continuassem a atender”.

Na semana passada, o governo negou dívidas com os hospitais filantrópicos e disse estar em dia com acordo feito com a direção das unidades. Taques afirmou que existem três diretrizes na contrapartida de recursos do Estado para os hospitais filantrópicos e todas estariam sendo cumpridas. A União paga um terço do custo das UTIs e o Estado, dois terços dessas despesas.

“Percebam que uma diária da UTI é de R$ 1.400. A União paga 1/3 e o Estado 2/3, que está em dia. A média que a União permite para pagamento é de 60 dias e nós estamos há 15 dias para pagar, portanto aqui está completamente organizado”, frisou o governador Pedro Taques.

Redação

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