Nacional

Homens recebem em média R$ 500,00 a mais que mulheres

As mulheres continuaram a receber salários menores que os dos homens em 2014. A diferença, no entanto, diminuiu, segundo Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No ano, elas receberam em média 74,5% da renda dos homens –  em 2013 o percentual era 73,5%.

“A gente vê que ainda tem mulheres trabalhando com rendimentos mais baixos do que os homens. Isso, sem entrar no mérito do tipo de ocupação e da carga horária”, ressaltou Maria Lucia Vieira, gerente da Pnad.

Segundo o levantamento, o rendimento médio de homens de 15 anos ou mais foi R$ 1.987 no ano passado. Já o das mulheres da mesma faixa etária ficou em R$ 1.480.

Em Roraima, contudo, a desigualdade entre as rendas foi menor. Lá, as mulheres receberam 88,8% do rendimento de trabalho dos homens. Já a maior diferença de salário entre os dois sexos foi registrada em Mato Grosso do Sul, onde o rendimento delas equivaleu a 65,1% do recebido por eles.

Em média, os salários no Distrito Federal são os maiores, considerando tanto homens e mulheres. No DF, o rendiment médio é de R$ 3.258 para homens e de R$ 2.927 para as mulheres.

O maior crescimento da renda média dos homens aconteceu no Acre: no estado, eles passaram a ganhar 11% a mais de 2013 para 2014 (de R$ 1.440 para R$ 1.599). Já a renda das mulheres cresceu mais no Espírito Santo – uma alta de 8,8%, passando de R$ 1.311 para R$ 1.426.

Desigualdade
O Índice de Gini, que mede o nível de desigualdade no país, mostrou que a distribuição do rendimento médio mensal de todos os trabalhos foi mais desigual entre os homens, 0,491, do que entre as mulheres, 0,474. O valor desse índice varia de zero (a perfeita igualdade) até um (a desigualdade máxima).

Os maiores níveis de centralização da renda entre homens ocupados foram observados no Piauí, 0,542, e no Distrito Federal, 0,541. Os menores níveis, contudo, ocorreram em Santa Catarina, 0,416 e no Amapá, 0,417.

“Entre as mulheres ocupadas, o maior nível de desigualdade no rendimento foi encontrado no Distrito Federal (0,547), e o menor nível, em Santa Catarina (0,388), ressaltou a pesquisa.

Salário mínimo
A diferença de renda entre os sexos também foi observada entre aqueles que receberam até um salário mínimo. Enquanto 21,5% dos homens ocupados tiveram esse rendimento, o percentual entre as mulheres chegou a 30,6%.

“Além disso, havia proporcionalmente mais mulheres ocupadas sem rendimento ou recebendo somente em benefícios (9,8%) do que homens (5%)”, informou a pesquisa.

Fonte: G1

Redação

About Author

Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

Você também pode se interessar

Nacional

Comissão indeniza sete mulheres perseguidas pela ditadura

“As mulheres tiveram papel relevante na conquista democrática do país. Foram elas que constituíram os comitês femininos pela anistia, que
Nacional

Jovem do Distrito Federal representa o Brasil em reunião da ONU

Durante o encontro, os embaixadores vão trocar informações, experiências e visões sobre a situação do uso de drogas em seus