Quando falamos da cultura cuiabana, na valorização da prata da casa, no olhar visionário como ser humano, já nos vem à mente o nome do sempre lembrado jornalista, radialista e poeta cuiabano José Rabello Leite, o homem que amou tanto Cuiabá que deixou o seu legado de história escrito com letras de ouro. José Rabello tinha uma visão das coisas, suas ideias se transformavam em textos fantásticos, por exemplo, a peça escrita por ele que retrata a nossa querida Cuiabá, as suas tradições, o perfil do cuiabano: “Cuiabá dos meus amores”, um perfil da terra-mãe. O governador Pedro Taques e o prefeito Emanuel Pinheiro deveriam investir nessa fantástica peça teatral como fonte da nossa cultura, tenho certeza que iria agradar uma boa fatia da nossa população. José Rabello foi o coordenador dos 250 anos de Cuiabá. Por tudo que este cuiabano fez para sua cidade, deveria ser comtemplado com nome de um teatro, avenida e escola na capital. Este homem visionário tem que ser muito bem lembrado nos 300 anos de Cuiabá.
Minha mestra
A morte é o caminho da renovação, estamos na Terra numa breve passagem. A vida verdadeira é a espiritual e não a material. Falar de Martha Arruda é simbolizar o mundo sábio, onde as suas escritas eram uma verdadeira luz para a alma cheia de humor e criatividade, que era o ponto forte desta cuiabana ilustre. É muito triste falar de uma pessoa com quem eu convivi, que hoje se encontra em outro plano espiritual. Trabalhamos juntos, foi uma grande mestra na minha vida, me ensinou todas as dicas de um jornalismo sério. É um grande orgulho dizer que ela foi uma grande orientadora em minha vida, amiga, tecemos uns laços tão fraternos que parecíamos irmãos. Em sua trajetória de jornalista foi considerada uma das melhores de Cuiabá, em seus artigos, crônicas, reportagens, era de uma criatividade com sabedoria ímpar. Por onde Martha Arruda passava sempre deixava sua marca de simpatia, autenticidade e sabedoria, a sua franqueza era ponto alto de sua personalidade, apontava caminhos como uma jornalista respeitada e autêntica. A minha mestra, que estará sempre cercada pelos anjos de luz iluminando ainda o seu espírito como foi no planeta Terra, cheia de luz, deixará sempre a sua claridade de uma boa vida vivida.
Bolo dos 300 anos
A comissão dos 300 anos do aniversário de Cuiabá já deveria pensar no bolo-símbolo da cidade que seria o verdadeiro cartão-postal. Nos 250 anos, as responsáveis pela elaboração do bolo foram as banqueteiras da época: Telé Vieira, Elza Biancardini, Lenira Cuiabano, Aidinha Epaminondas e Maria Galdina, e outras voluntárias da sociedade cuiabana, todas colocaram mãos à obra para a perfeição do bolo. Para os 300 anos, a capital dispõe de profissionais muito bem gabaritados em matéria de bolos, que poderiam dar suporte e sugestões quanto ao bolo-símbolo. Seria uma boa escolha Leila Malouf como coordenadora do “Bolo dos 300 anos”, ela é uma cuiabana nata, se agregaria às demais parceiras no ramo de confeitaria para elaboração do bolo. A comissão tinha que incentivar as universidades de Gastronomia para criarem o bolo-símbolo ou deixar em aberto para os demais buffets existentes na capital criarem o bolo para cantarmos em voz alta os parabéns à nossa querida Cuiabá.