Um homem foi preso em flagrante na tarde desta quarta-feira (3), em Várzea Grande, região metropolitana, após ser flagrado com cerca de 100 quilos de skunk, conhecida como “supermaconha”. O suspeito ainda chegou a oferecer dinheiro para não ser preso, mas os policiais militares não aceitaram o suborno.
Conforme o boletim de ocorrência, o caso foi registrado por volta de 17h. Uma guarnição do Grupo de Apoio (GAP) que fazia rondas pelo bairro Jardim Potiguar avistou um carro, modelo Toyota Corolla, com películas muito escuras. O veículo chamou ainda mais a atenção quando o motorista realizou uma manobra brusca ao perceber a chegada da PM.
Os agentes deram ordem de parada ao condutor, que demorou para acatar a ordem e só estacionou o automóvel depois de percorrer cerca de 100 metros. Segundo os militares, ele demonstrava nervosismo durante a abordagem.
Durante a revista pessoal, o suspeito foi encontrado com dois celulares e a quantia de R$ 1.027. Ele chegou a tentar quebrar um dos aparelhos telefônicos ao arremessá-lo contra o chão. Diante da atitude, os policiais decidiram examinar o veículo e localizaram duas porções de substância análoga a maconha no porta-malas e outra menor no console.
Após receber voz de prisão, o acusado informou o endereço de duas residências, onde estariam armazenadas as demais porções do entorpecente. Na casa da avó do homem, no bairro Pauliceia, em Cuiabá, o GAP encontrou cinco tabletes de maconha escondidos em um pacote de ração. O homem disse que a família não sabia que das atividades ilegais.
No segundo imóvel, no bairro Jardim Comodoro, também na Capital, a polícia localizou 100 quilos de skunk dentro da geladeira. O local, segundo o criminoso, funcionava como uma central do comércio ilícito. Além da droga, o caderno de anotações e movimentações financeiras das atividades foi apreendido. Um rapaz que estava na casa também acabou detido na ação.
Ambos foram encaminhados para a Central de Flagrantes. Na unidade policial, o motorista flagrado com drogas no carro ofereceu R$ 100 mil aos policiais para ser liberado, sendo que metade do valor seria paga a vista. A dupla teria envolvimento com uma facção criminosa com ramificações no Paraguai.
O caso será investigado.
