Cidades

Homem flagrado agredindo cães depõe e diz que estuda indenização

O homem que foi flagrado maltratando duas cadelas na casa da ex-noiva, no Rio, prestou depoimento na 16ª DP (Barra da Tijuca) no fim da tarde desta quarta-feira (11) e, horas depois, fez um desabafo no Facebook. No texto, Rafael Hermida diz que estuda, junto ao advogado, uma forma de reparação ou indenização de sua imagem por conta do vídeo divulgado.

"Fui brigar com as cachorras por conta de coisas erradas que as cachorras estavam fazendo pouco antes do momento das imagens. Vendo o vídeo, percebo que talvez tenha exagerado no castigo, mas que no momento perdi a cabeça, estava muito irritado e estou, assim como vocês, bem chateado e triste com o ocorrido", diz um trecho da postagem.

Rafael também compartilhou uma foto com cicatrizes na mão, que ele afirma terem sido provocadas pelos cães. "Tenho marcas na mão de cicatrizes que estão ficando boas de mordidas que a cachorra 'dócil' dela fazia comigo".

Entenda o caso
Em imagens gravadas por câmeras instaladas pela ex-noiva dele, a dona dos cães, Rafael é flagrado batendo em duas cadelas da raça buldogue francês. Ele segura uma delas e, em seguida, a joga com força no chão. O empresário também dá uma cabeçada no focinho do animal e, depois, o suspende pelas patas e solta.

O vídeo que mostra as agressões foi compartilhado por centenas de pessoas em redes sociais. Uma página foi criada para denunciar Rafael, e um ato de repúdio está marcado para a próxima sexta-feira (13).

Na terça-feira (10), Rafael Hermida fez o primeiro post numa rede social e contou que tem sete cachorros, entre eles um vira-lata, que encontrou na rua. Ele afirmou que não é um monstro, assumiu o erro que cometeu e se disse chateado e arrependido.

A dona dos cachorros contou aos policiais que os animais começaram a apresentar um comportamento estranho desde que Rafael se mudou para a casa. Ela publicou um vídeo nas redes sociais agradecendo o apoio das pessoas.

Na quarta-feira, na porta da 16ª DP (Barra da Tijuca), um grupo de pessoas protestava contra Rafael. Sônia Maria Francino, ativista em favor dos direitos dos animais, dizia: “Somos cada vez em número maior de pessoas. É preciso ter consciência de que o bicho pensa e sofre e infelizmente não tem boca para gritar e pedir socorro. Espero que ele sirva de exemplo e pague”, disse em relação a Rafael.

Fonte: G1

Redação

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