Morto em 1996, Renato, na realidade, será representado por um holograma, uma espécie de vidro semirrefletor invisível para o público que reproduz no palco os movimentos e a imagem do artista.
Filho do cantor, o produtor Giuliano Manfredini lembrou que a apresentação será única em todo o país e destacou a relação do pai com a capital federal –nascido no Rio de Janeiro, o líder da Legião Urbana cresceu e fez carreira em Brasília.
"Um dos pontos fortes desse espetáculo é que Brasília sempre foi a musa do meu pai. O objetivo é oferecer Legião Urbana para todos, justamente para homenagear esse recomeço com o Estádio Mané Garrincha", disse, em entrevista à "Agência Brasília", ligada ao governo do Distrito Federal.
Para impressionar a plateia, a organização contará com o diretor de Hollywood Mark Lucas, ganhador de um Emmy, para comandar a direção artística do espetáculo, e com a empresa V-Squared Labs, a mesma que produziu o show em holograma do rapper Tupac Shakur, no ano passado, no festival de Coachella, na Califórnia.
Anunciado ontem (28) pelo governador Agnelo Queiroz, o festival Renato Russo Sinfônico está orçado em R$ 4,5 milhões, valor que deve ser captado por meio da Lei Rouanet.
"É muito importante inaugurar a arena multiuso com uma expressão tão forte que associa tecnologia e a própria aparição do Renato Russo. A arena estará preparada e conta com toda a infraestrutura para oferecer um espetáculo inesquecível", destacou o governador Queiroz.
Com apenas um jogo na Copa das Confederações no dia 15 de junho (Brasil e Japão), a arena de Brasília terá com o festival inovador o primeiro evento cultural de sua agenda. Diante dos baixos públicos registrados no campeonato de futebol local, o governo do Distrito Federal espera que esta iniciativa seja a primeira de muitas.
Fonte: Portal2014