– Já teve um desgaste físico e emocional grande. O próprio Gilson Kleina observou que eu estava chegando aos treinamentos bastante cansado. Isso mexe com a minha vida, porque sempre busquei o melhor. Não gosto de ficar falando sobre negociação, porque tem de ter o máximo de sigilo possível. Qualquer declaração pode colocar uma das partes contra a torcida. Quanto menos se falar melhor – disse o centroavante.
Responsável por conduzir as negociações com o Palmeiras, o pai de Alan Kardec critica a postura do clube nas conversas. Segundo ele, o jogador já fez todas as concessões possíveis e diminuiu ao máximo os valores salariais, mas isso não tem sido suficiente. Por isso, ele já admite ouvir as propostas de outros clubes interessados.
– Eu tinha escutado muita coisa e fechei os ouvidos. Agora eu abri os ouvidos. Já fizemos várias reuniões e não houve concessão nenhuma por parte do Palmeiras. Eu já desanimei. Vou ser sincero. Não respondo pelo o que pode acontecer. Não estão levando a sério a renovação do meu filho. Vou estar com os ouvidos bem abertos para garantir uma situação estável para o meu filho, mesmo que não seja no Palmeiras. Gostaríamos de continuar pela adaptação e empatia, só que preciso pensar no futuro do meu filho. Se for jogar em outro clube, vai jogar. Ele é profissional – disse o pai do jogador, em entrevista à rádio Globo.
Irritado e chateado com o Palmeiras, o pai de Alan Kardec diz que abrirá os números da negociação, caso seu filho seja chamado de mercenário em uma eventual transferência para outro clube.
O centroavante está emprestado pelo Benfica ao Palmeiras até o fim de junho. O Verdão tem até maio para pagar 4 milhões de euros (R$ 12,5 milhões) pelo jogador. O clube, inclusive, chegou a procurar Delcir Sonda para pedir ajuda no investimento, mas não teve sucesso. A negociação de renovação contratual é para um novo vínculo de cinco anos, até 2019.
GloboEsporte