Hanseníase – Mato Grosso é líder de casos de hanseníase tanto em âmbito regional como nacional. O coeficiente daqui, que é de 7,69 casos para cada 10 mil habitantes, representa cinco vezes a média nacional, de 1,51, na mesma proporção populacional. Em 2013, o Estado registrou 2.479 casos novos, sendo 163 destes em menores de 15 anos.
Andando na contramão dos resultados nacionais, que demonstram redução de 65% nos últimos 10 anos, Mato Grosso teve aumento de 4,3% apenas em 2013.
De acordo com informações tanto da área médica quanto histórica, o principal problema do Estado que tornou a doença endêmica é a falta de políticas públicas tanto na área da saúde quanto na educação para colaborar com o conhecimento da doença por parte da população.
Dengue – A taxa de incidência de dengue (por 100 mil habitantes) decolou em comparação ao exercício de 2012 com um aumento de 445,68% no casos
Dengue – Em 2013, Mato Grosso passou por um novo surto de dengue, semelhante ao ocorrido em 2010 e 2011, o que levou o Estado a caminhar para trás em relação ao combate ao mosquito.
Superando a absurda marca de 445,68%, o Governo demonstrou que as políticas públicas para o combate à dengue foram esquecidas entre os exercícios. Esse índice garantiu, inclusive, péssimos resultados quanto à média Brasil: 1062,65 ante 299,96 ou seja, inacreditáveis 354,26 pontos percentuais acima.
Para se ter uma ideia da gravidade, o número de mortes confirmadas como decorrentes da epidemia de dengue cresceu 61,9% entre 2012 e 2013, conforme balanço divulgado pela própria Secretaria de Estado de Saúde (SES), a quantidade de óbitos passou de 21 para 34 casos.