Cidades

Haitianos vivem batalha diária em busca de dignidade em Mato Grosso

Fotos: Ahmad Jarrah 

“Só Deus sabe o que vai fazer”. É assim que muitos haitianos respondem quando perguntados sobre como está a sua terra natal, o Haiti. Um país de apenas 27.000 km² e cerca de 10 milhões de habitantes, marcado por catástrofes naturais e instabilidade política. Muitos optam em abandonar suas casas, familiares e amigos para buscar oportunidades e dignidade para viver em outros cantos do mundo.

De acordo com dados da Associação em Defesa dos Migrantes Haitianos em Mato Grosso (ADMH/MT), mais de cinco mil haitianos passaram pelo Estado nos últimos anos, porém muitos deles já foram embora, decepcionados com o desemprego, preconceito e xenofobia.

Clérsius Monestine está em Cuiabá há cinco anos e é presidente da ADMH/MT. Monestine conhece bem a saga do seu povo em busca da dignidade humana. Ele diz que muitos haitianos veem para o Brasil, pois daqui eles podem ir para outros lugares do mundo, como Canadá, Estados Unidos, França e Guiana Francesa.

Segundo ele, cerca de mil haitianos ainda permanecem em Mato Grosso, concentrados nas cidades de Cuiabá e Várzea Grande e que 60% estão desempregados. No entanto, ele afirma que, apesar da crise econômica, o movimento migratório ainda não cessou e várias pessoas estão otimistas, na esperança de chegarem aqui e conseguirem um emprego.

A coordenadora da Pastoral do Migrante, entidade ligada à Igreja Católica, Eliana Vitaliano,  conta que passam semanalmente pela casa até 10 novos haitianos. Muitos já possuem parentes ou amigos em Cuiabá e vão à Pastoral apenas para obter auxilio na regularização de documentos, como o passaporte e a carteira de trabalho.

O pedreiro Jean Lacbom, 32 anos, está desempregado há cinco meses. “Como tem crise, está difícil para a gente trabalhar, não só para os haitianos, mas para todo mundo,” diz ele. Jean está em Mato Grosso há dois anos e meio e trabalhou por mais de um ano como piscicultor, mas, devido à crise econômica, acabou sendo demitido. O sonho dele agora é arrumar um trabalho, economizar uma quantia em dinheiro e montar o próprio negócio para ajudar os parentes que ficaram no Haiti.

“Aqui a maioria das pessoas está trabalhando e lá é pouca gente que trabalha. Então, se você vai a outros países, você tem que trabalhar e ajudar os irmãos que deixou para trás, não só com alimentação, mas ajudar a aprender alguma profissão, fazer uma faculdade, para quando procurar trabalho não passar muita dificuldade,” explica.

Em Cuiabá há mais de dois anos, Dana La Fortune, 32, está empolgada com a possibilidade de atuar na sua área. Formada em enfermagem no Haiti, o primeiro emprego dela em Cuiabá foi em um supermercado, onde ficou um ano e três meses. Agora ela diz que a situação está mais difícil que na época da Copa do Mundo, quando chegou à Capital mato-grossense.

Segundo Dana, falta apenas validar o diploma para atuar na sua profissão aqui no Brasil. Ela diz que aprendeu a falar o português no dia a dia, mesmo assim aproveitou a possibilidade de aperfeiçoar o idioma sem pagar nada no Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT). “Aqui no Brasil eu fiquei feliz, a gente estuda sem dinheiro, no Haiti é mais difícil. Por isso tem gente que não faz faculdade. O haitiano gosta de estudar, mas não pode porque não tem como pagar. Aqui tem muito curso que entra sem dinheiro”, conta.

Joanel trabalha no cemitério, mas busca profissão

Joanel Pierre, 29 anos, faz parte de um grupo que chegou ao Brasil após o evento, em março de 2015. Ele deixou pai, mãe e seis irmãos no Haiti, mas desde 2004 não vive no seu País, quando foi morar no único país que faz divisa com o Haiti e divide a mesma ilha, a República Dominicana, para trabalhar como pedreiro.  Hoje, está estabilizado no Brasil, trabalhando no Cemitério Parque Bom Jesus de Cuiabá, na região do Coxipó e com visto de permanência garantido até o ano 2025.

“Quando você está em um país estrangeiro, tudo é difícil. Até a água que você bebe, a comida que a gente vai almoçar, não tem coisa fácil de conseguir. É preciso ter paciência e depositar suas esperanças em Deus para abrir as portas,” exclama.

O sonho de Joanel agora é “trabalhar com profissão”. Ele ainda não decidiu qual será. De acordo com o haitiano, apenas os mais ricos têm a oportunidade de estudar no seu país, e agora quer a chance de aprender uma profissão no Brasil.

Morador do Bairro Parque Cuiabá desde que chegou à capital mato-grossense, procurou se socializar com os brasileiros. E foi na igreja onde encontrou sua ‘família e amigos’ no Brasil. A questão do idioma não foi uma barreira, mas um incentivo para aprender a língua portuguesa e os costumes brasileiros.

Agora ele quer casar com a namorada, que é pedagoga e chega do Haiti no final deste mês de outubro. Porém, ele reclama que ainda falta dinheiro para realizar o casamento, “vai demorar uns quatro meses ou três meses,” explica. 

Casa do Migrante é referência e vive de doações

A Pastoral do Migrante em Cuiabá é o principal local de acolhimento de estrangeiros que chegam a Cuiabá e não têm condições de pagar alojamentos. Eliana Vitaliano coordenadora da entidade, relata que a casa precisa de doações para ajudar os estrangeiros a se estabelecerem por aqui. 

Segundo a coordenadora, mães e crianças que ficaram órfãs, além de desempregados e pessoas com idade avançada precisam de ajuda para continuar na capital. “Assim que eles recebem o primeiro salário, mudam, mas falta dinheiro para comprar os materiais  necessários. Por isso precisamos de doações de colchões, roupas infantis, leite e alimentos”.

Desde a chegada dos primeiros haitianos, a Pastoral do Migrante procurou os serviços públicos para formar uma rede de atendimento, pois os estrangeiros se sentem mais à vontade no local.

Vitaliano explica que o principal atendimento que a entidade faz atualmente é a regularização de documentos e que o número de pessoas que procura alojamento diminui significativamente. “Uma coisa que a gente percebeu também é que muitos dos haitianos que vieram no ‘boom’ da Copa naquela época em 2013 e 2014 já foram embora. Alguns que só queriam trabalho na construção civil e não conseguiram.”, explica.

Porém, ainda chegam estrangeiros do Haiti à casa de apoio, diariamente. Por semana, a Casa recebe em torno de oito a dez pessoas e com visto regularizado. Ela observa que no município estão ficando as pessoas que conseguiram se fixar no emprego e mulheres com as crianças, assim como os mais idosos.  “As mulheres com crianças e aqueles que não conseguiram emprego e estão desempregados, sem ter como ir embora, são esses os que ficaram.”

Jovem procura emprego de hotelaria

Choisilme Wilguens é fluente em francês e inglês. Agora ele aprende português nas aulas para imigrantes oferecidas na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). O jovem procura uma oportunidade no setor de serviços ou hotelaria. Na bagagem, ele traz a experiência de trabalho em hotel, restaurante e supermercados, locais que trabalhou no país natal. 

Com experiência na área da construção, Melanor Eluis, de 39 anos, retornou a Cuiabá há cerca de um mês. O haitiano retornou ao país onde nasceu, depois de três anos no Brasil, para ver a esposa e os filhos. Em Cuiabá, ele trabalhou em um restaurante, depois se mudou para o estado de Santa Catarina. O trabalhador conta que a situação sempre foi difícil, já que todos os ganhos são divididos entre as necessidades dele e da família que ficou no Haiti. Mesmo com as dificuldades, não desiste e acredita que novas oportunidades irão aparecer.

Enquanto Melanor não consegue uma colocação no mercado de trabalho, ele aproveita o tempo para fazer um curso de pedreiro e assim aumentar as chances de ser recontratado. “Ainda não tive como trazer minha família. Não consigo ficar lá (no Haiti) porque não tem emprego. Por isso, vim procurar uma oportunidade de emprego e de curso”, explicou à reportagem.

Malanor é um dos atendidos pelo Emprega Rede e possui cadastro ativo no Sistema Nacional de Emprego (Sine). O programa é voltado para pessoas em situação de vulnerabilidade. As ações são voltadas para ofertas mudanças efetivas na vida dos imigrantes.

Segundo a superintendente do órgão, Rosane Cintra Belém, após o término das obras, vários haitianos iam direto ao Sine à procura de emprego, mas como eles são ‘reservados’ ficavam ‘tímidos’ ou com ‘vergonha’ de ir até a unidade. “A gente disponibiliza as vagas na Pastoral, é um atendimento exclusivo para eles. Com isso nós temos colocado vários estrangeiros no mercado de trabalho e temos oferecido oportunidades para qualificação também,” explicou a superintendente.

EMPREGA REDE

O atendimento aos haitianos pelo programa Emprega Rede é realizado desde o mês de maio de 2016, todas as quintas-feiras. Segundo a superintendente do Sine Matriz, Rosane Cintra, o programa tem mostrado resultados positivos para incluir os haitianos no mercado de trabalho. Desde o mês de maio foram mais de 400 atendimentos e mais de 80 encaminhamentos. 

Recentemente o órgão alocou uma pessoa para acompanhar quem foi contratado ou não pelas empresas. Até o momento, foram 22 haitianos incluídos no mercado de trabalho via programa Emprega Rede.

Ela explica ainda que algumas empresas têm mostrado interesse em disponibilizar vagas exclusivamente para esse público. Os setores que mais contratam, segundo o Sine, são os cargos que exigem menos qualificação e pouca experiência, como atendente de lanchonete, pedreiro e servente de pedreiro. A superintendente explica ainda que a maioria dos haitianos tem apenas o segundo grau, mas o fato de alguns falarem o inglês tem facilitado. “Isso também está ajudando, tem empresas que estão procurando haitianos que falam inglês e que já estejam conseguindo falar o português claramente,” pontua.

Onde está o azul do mar do Caribe?

Por Clérsius Monestine / Rafael Alexandre Lira / Anna Maria Ribeiro Costa

No Haiti, no dia 12 de janeiro de 2010, um terremoto atingiu Porto Príncipe, causando mais de 300.000 mortos. Sua passagem deixou muitas cicatrizes no coração dos sobreviventes e dos haitianos que moram em outros países. Sem ainda se recuperar da trajédia, na semana passada o furacão Matthew, com fortes rajadas e chuvas intensas, atingiu a ilha “Hispaniola”, dos Tainos, seus habitantes autóctones. Mais um desastre da natureza que devastou o país, ocasionou mais de 900 mortos, 350.000 feridos e necessitados de assistência, 1.000.000 de desabrigados e 80% dos cultivos destruídos ao sul do país caribenho, principalmente o Departamento do Sul: Chardonnières, Les Cayes, Roche-à-Bateau, dentre outras cidades.

A catástrofe aproximou ainda mais Haiti e Brasil. No caso de Mato Grosso, dados, ainda que variáveis, atigem 5.000 imigrantes em 2015. Muitos deles chegaram por intermédio dos “coiotes”, pessoas que cobram preços exorbitantes para a viagem do Haiti para a República Dominicana; depois, de avião, ao Panamá e ao Peru e; de ônibus, chegam ao Brasil, nas cidades de Tabatinga, no Amazonas, e Brasiléia, no Acre. Após o Peru ter fechado sua fronteira, da República Dominicana passaram a ir para o Equador para chegar ao Brasil. Não diferentemente do Peru, em 2016 o Brasil também fechou suas fronteiras aos haitianos. Entretanto, apresentou proposta de regularização da situação dos que já estavam no país e concedeu 100 vistos mensais para aqueles que buscavam trabalho.

Na opinião de alguns haitianos que chegaram a Cuiabá após o terremoto de 2010 e com o advento da Copa 2014 a escolha pelo Brasil se deu por “ter menos burocracia para receber estrangeiros, tanto legalmente como ilegalmente”. Em busca de emprego e diante ao acordo humanitário de concessão de visto para os haitianos, a paisagem de muitas cidades brasileiras foi dia a dia se modificando. Do Haiti, com suas altas montanhas com picos a 3.000 metros de altura que caem em encostas à beira de um mar estonteantemente azul, troxeram suas cores, suas vestimentas, seus sons, suas línguas – creolo e francês. Suas residências concentram-se nos bairros Planalto, Jardim Eldorado, Carumbé, Bela Vista, Pedregal e Sol Nascente.

Os haitianos contam que, “de certa maneira, são bem acolhidos pelos brasileiros. Não faltam empregos, quase não somos atingidos pelo preconceito, ou melhor, o preconceito é escondido e só depois da Copa do Mundo é que passou a ser mais visível: começou a faltar emprego, vítimas de negligência médica, assassinatos. Hoje, parece que não estamos bem seguros e muitos buscam outras cidades na Guiana Francesa, Chile e Estados Unidos em busca de uma vida melhor:  emprego, menor custo de vida e valor à pessoa haitiana”.

A Ação Haitiana na Casa do Parque, idealizada por Clércius Monestine, vai mostrar as cores do Haiti, país que instaurou a primeira República negra das Américas e o primeiro país Latino-Americano a se declarar independente. Ainda que as intempéries da natureza insistam em colorir o país com tons de cinza, o povo haitiano traz na alma as cores da alegria, da perseverança, espelhadas no azul do mar do Caribe. No rosto, sorrisos a iluminar suas faces, a indicar novos rumos.

Os haitianos estão entre nós

O terremoto de alta magnitude que atingiu o Haiti no dia 12 de janeiro de 2010, transformou violentamente a vida de milhares de haitianos e de pessoas de outras nacionalidades que lá se encontravam.  

Após o primeiro tremor, foram registrados mais 11 tremores de menor intensidade. Um navio da Marinha do Brasil, “Almirante Saboia”, seguiu para a ilha caribenha dias depois, em 29 de janeiro, levando uma carga de cerca de 700 toneladas de material destinados à ajuda humanitária ao povo haitiano e para as tropas da Marinha e do Exército Brasileiro.

Navios e aviões, repetidas vezes vêm cruzando mar e céu para salvar vidas. Desde 2006, tropas militares se fazem presentes no Haiti, quando o governo brasileiro passou a compor a Missão das Nações Unidas para a estabilização no Haiti.

Muitos haitianos desejam vir para o Brasil definitivamente e se submetem a qualquer tipo de trabalho para terem condições de trazer seus familiares que ficaram no Haiti. Chegam ao Brasil em condições extremamente precárias. Sem dinheiro e com esperança de encontrar trabalho, tentam sair de Brasiléia e Tabatinga, as primeiras cidades em que aportam.

Alguns empresários se valem do estado de vulnerabilidade dos haitianos e os submetem a condições de trabalho análogas à escravidão. Há registros de que em junho de 2013, em Cuiabá, 21 haitianos foram encontrados nessa situação.

Junto à maior dificuldade encontrada pelos haitianos ao chegarem no Brasil, a de encontrar um emprego, está a barreira do idioma. Grande parte dos haitianos não têm o domínio da língua portuguesa. Rafael Alexandre Lira, de 26 anos, estudante de Sociologia, nascido em Cuiabá, trabalha como voluntário com os haitianos desde 2013, ano em que se mudou para o Haiti onde permaneceu por aproximadamente 9 meses.

Integrante da Equipe do Centro de Treinamento Ministerial Diante do Trono, da Igreja Batista da Lagoinha, para ele, “foi o melhor tempo que já vivi em toda minha vida. Guardo com muito saudosismo inúmeras lembranças, imagens, rostos e sorrisos que lá vi. Trouxe comigo de volta para o Brasil a paixão e o calor de um povo heróico. Povo este cheio de resiliência e muito amável”.

Ao chegar a Cuiabá, em novembro de 2013, passou a trabalhar com os haitianos que aqui estavam. Ainda no Haiti o estudante de Sociologia soube que muitos deles migraram para o Brasil e estavam em Cuiabá.

Com intuito de prosseguir com sua ação voluntária iniciada em Porto Príncipe, assim que chegou passou a ser intérprete dos haitianos, pois aprendeu a falar fluentemente o creolo. Como tradutor e voluntário nas ações de atendimento e acolhida aos haitianos recebidos pelo Centro de Pastoral para Migrantes, localizado no Bairro Carumbé, coincidentemente próximo à sua casa.

Desde então, Rafael Lira acompanha bem de perto a saga dos haitianos em Cuiabá para se adaptarem à sua nova morada. Muitos, principalmente as mulheres, encontram inúmeras barreiras, desde o desafio de comunicação pelo desconhecimento do idioma, à dificuldade de se inserir no mercado de trabalho. Alguns, especialmente os que já moravam em outro país, se adaptam de forma menos dolorosa. 

Suas lutas, em geral, não são poucas. Diariamente enfrentam os olhares estranhos dos “brancos”, os esquivos daqueles que evitam sentar ao seu lado no ônibus, os inúmeros “não” ou “infelizmente não estamos contratando haitianos” das empresas onde vão à  procura de uma vaga de emprego. Sofrem com comentários racistas e xenófobos daqueles que dizem que “eles vieram roubar nossos empregos”. Sentem na pele a deficiência no atendimento à saúde e à segurança públicas.

Apesar de todos os desafios que os guerreiros haitianos encontram pela frente, seguem lutando com força, persistentes e esperançosos de que dias melhores virão. Rafael Lira tornou-se um grande irmão dos haitianos, como muitos brasileiros, cuiabanos e empresários da cidade. A história desses imigrantes também vem se tornando, aos poucos, a história de Cuiabá.

Ação em solidariedade às vítimas do furacão Matthew

Acontece neste sábado (22.10) em Cuiabá, das 16h às 19h, uma ação filantrópica em prol das vítimas do furacão Matthew, que abalou o Haiti.  Esta ação foi idealizada pelo historiador Clérsius Monestine, presidente da Associação de Defesa dos Haitianos Migrantes em Mato Grosso (ADHM-MT), e conta com o apoio da Casa do Parque. 

Será uma tarde cultural com dança, poesia, teatro e artes plásticas tendo como protagonistas os artistas do Haiti que vivem em Cuiabá: Wilson Jean, Gana Jean Baptiste (Master Gana), Wilgolf, Joel Franco, Carlo Louis, Asid, Jean Pierre Vivandieu, Eniel Gachette e Najeda Rodon, entre outros.  

Em 2010 um terremoto atingiu Porto Príncipe, no Haiti, devastando a região, empurrando famílias para as ruas, sem água limpa, alimentação, nem condições mínimas de higiene e moradia. 

O terremoto obrigou a migração de haitianos para os países. Mato Grosso, especificamente Cuiabá, é uma região que acolheu muitos desses irmãos ainda em fase de adaptação ao idioma e a cultura local.

O que ninguém esperava é que no início deste mês o furacão MATTHEW viesse machucar o Haiti ainda na lenta recuperação da tragédia anterior. São muitas crianças sem abrigo e famílias lidando com luto e falta de apoio hospitalar. 

Serviço:

O quê: Ação haitiana em prol das vítimas do furacão Matthew

Quando: 22 de outubro de 2016

Onde: A Casa do Parque – Rua Marechal Severiano de Queiroz, 455, Bairro Duque de Caxias – Fundos do Parque Mãe Bonifácia – Cuiabá/MT

Ingressos: R$ 25,00

Informações: (65) 3365 4789 e 98116 8083

Felipe Leonel

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