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Haddad vê consignado privado como medida para evitar que consumidor caia em armadilha

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defendeu nesta segunda-feira, 24, o novo consignado privado como uma medida criada para evitar que o consumidor caia na armadilha do superendividamento. Haddad ainda afirmou que, muitas vezes, o superendividamento não vem da dívida em si, mas das elevadas taxas de juros.

“O consignado privado veio como uma questão de justiça: por que a iniciativa privada não pode ter os mesmos direitos de aposentados e servidores públicos?”, questionou o ministro, durante participação no evento Rumos 2025, organizado pelo jornal Valor Econômico.

Haddad disse que a criação da modalidade tem o intuito de evitar a superexploração da população mais vulnerável, que precisa de crédito por imprevistos e emergências. “O trabalhador cai em uma trama que o impede de respirar. Essas medidas são para evitar o superendividamento, é estrutural”, frisou.

O ministro reiterou a necessidade de condições macro e microeconômicas mais saudáveis para impulsionar a produtividade e o crescimento da economia.

Estadão Conteudo

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