Segundo a assessoria de imprensa da Prefeitura, essa decisão sobre a legalidade da greve será tomada nesta quinta no Tribunal Regional do Trabalho (TRT). Deve haver nesta tarde uma reunião entre a SP Urbanuss, que é o sindicato das empresas de transporte coletivo, e o Sindmotoristas, sindicato dos motoristas e cobradores, e ainda representantes dos grevistas.
O prefeito afirmou que conversou com o ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, e o ministro o aconselhou a aguardar a decisão judicial sobre a legalidade da greve.O ministro do Trabalho [Manoel Dias] me ligou, falamos ontem e hoje sobre essa questão da judicialização e ele próprio orientou nesse sentido: que nós centrássemos atenção na audiência pública de conciliação que vai ser feita pela Justiça hoje à tarde, afirmou o prefeito.
Para Haddad, um acordo com a intervenção da Justiça seria a melhor saída.A possível reunião motivou funcionários da empresa Santa Brígida a continuarem parados nesta quinta-feira. Um acordo fechado entre sindicalistas, comissão de grevistas e representantes das empresas na quinta-feira (22) previa o fim da greve. A reunião foi intermediada pelo superintendente do Trabalho em São Paulo, Luiz Medeiros, que afirmou que levaria as reivindicações dos grevistas a Haddad em reunião nesta quinta.
A assessoria de Haddad, porém, informou que não havia previsão de reunião na agenda do prefeito. O secretário dos Transportes, Jilmar Tatto, disse que não haveria reunião.
Os funcionários da Santa Brígida, porém continuaram parados alegando que o prefeito havia se negado a fazer a reunião.Parte deles estava na frente do edifício da Prefeitura, no Viaduto do Chá, às 11h, prontos para protestar contra o prefeito.
G1