Realmente não é fácil começar uma vida saudável, cujos hábitos são regados de alimentos “a la vonté”: o refrigerante na hora que está com sede, o lanche com o pastel ou coxinha irresistíveis, acompanhados de brigadeiro, ou guloseimas industrializadas. Assim fica bem difícil manter uma vida com saúde e forma física adequada, principalmente para quem tem dificuldade de emagrecer ou leva vida sedentária. Por isso lembre-se: você é o que você come!
E o reflexo pode ser visto e o que não se vê, em sua maioria, será notado após a juventude, quando normalmente começam a surgir as doenças crônicas não degenerativas, como diabetes, hipertensão (pressão alta), colesterol e triglicerídeos alterados e obesidade.
Elas se desenvolvem no decorrer da vida e são de longa duração, responsáveis por 63% das mortes no mundo, segundo estimativa da Organização Mundial de Saúde (OMS). No Brasil são a causa de 72% das mortes. Para tanto uma alimentação saudável é um dos segredos para a longevidade que o dinheiro não compra no futuro.
Porém quando o assunto é alimento natural logo vem à mente das pessoas uma comida sem sabor. Engana-se quem pensa assim. Os alimentos naturais são os que você encontra no dia a dia na mesa das refeições, porém preparados de maneira diferente. Isso significa mínimo de óleo, açúcar e sal no preparo, nada de alimentos industrializados, entre outros cuidados.
“Toda vez que falo sobre alimentação saudável, a primeira pergunta é sobre a qualidade, o tipo de alimento colocado na sua vida, ou qual a quantidade. Muitas vezes a pessoa sabe que determinado alimento é saudável e melhor, mas pela praticidade e correria ela pega um pacote de bolachinha e come no intervalo do almoço, no serviço, ao invés de uma fruta. Um exemplo bem simples, que não dá trabalho e não precisa cozinhar”, destaca a nutricionista e empreendedora de alimentação saudável Marlete Giroldo, da Natural Club.
E quem disse que não se pode comer de tudo? “Não só pode como deve”, ressalta a nutricionista Marlete. Ela aponta legumes, vegetais e cereais, proteína e carboidrato (arroz e feijão), como quatro classificações que devem ser administradas por igual no prato do almoço e janta. Sim! É possível jantar, caso se pergunte, e ainda reduzir o peso alimentando-se bem.
“Então, quando eu falo a minha idade ninguém acredita. Procuro cuidar da alimentação, mas engordei muito e agora vou fazer de maneira balanceada, de 1,2 mil calorias apenas por dia. É que eu viajei esses dias atrás e extrapolei. Alimentar bem talvez seja um dos motivos de eu aparentar menos idade”, diz a advogada aposentada Maria de Lourdes Oliveira, de 70 anos, e que há mais de 10 se empenha numa alimentação saudável e na medida.
A vida toda se ocupou de leitura, estudo e trabalho, cujo apoio para suas atividades eram a mesa e o computador. Para driblar o estresse, não cair no sedentarismo, aliou exercícios físicos e boa alimentação em sua rotina. Ela diz que procura comer sempre frutas, legumes e verduras, que é o recomendável, mas que o arroz e o feijão não faltam, e pouca carne.
E por falar em correria do dia a dia, até as pessoas magérrimas necessitam de uma alimentação saudável.
“A alimentação saudável não pode estar vinculada apenas ao aumento ou não de peso. Uma pessoa que se alimenta bem tem melhor qualidade de vida, trabalha, estuda e dorme melhor, tem mais energia e fica menos doente”, destaca a nutricionista e empresária do ramo de alimentação saudável Karina Peloi Bocchese, da Vitálit.
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