O diretor de Política Econômica do Banco Central, Diogo Guillen, disse nesta quinta-feira, 24, que não espera uma mudança na função de reação da autoridade monetária a partir de 2025, quando Gabriel Galípolo, hoje diretor de Política Monetária, substituirá Roberto Campos Neto na presidência.
“As pessoas vêm e vão, mas é uma instituição, nós temos um arcabouço, temos um mandato”, afirmou o diretor, em evento do JPMorgan em Washington, Estados Unidos, que ocorre paralelamente às reuniões anuais do FMI e Banco Mundial. “Eu vou estar lá também, então nada muda”, reforçou.
Mediando a mesa, a chefe de pesquisa econômica para América Latina do JPMorgan, Cassiana Fernandez, também se manifestou sobre o assunto. “Ele será vocal se houver mudanças”, ela disse, complementando a resposta de Guillen a um questionamento da plateia.