Ainda de forma tímida e não muito numerosa, um grupo de estudantes se concentra na Praça Alencastro. A principal reivindicação é quanto o aumento na tarifa de transporte público na Capital e em Várzea Grande.
Os manifestantes alegam que o valor da passagem não condiz com as condições do transporte encontrado em ambas as cidades. Uma das principais queixas é quanto ao tempo de espera pelos ônibus.
Profissionais de enfermagem e técnicos também realizam um ato na Praça Santo Dumont. Os técnicos de enfermagem estão em greve desde o último dia 1 e reivindicam reajuste salarial.
Atualmente o salário da categoria é de R$ 827 e eles pedem um reajuste de 20%, o que elevaria o piso para R$ 1 mil. O presidente do Sindicato dos profissionais de Enfermagem (Sinpen), Dejamir Soares, presente na manifestação, garante que o sindicato que representa os hospitais – Sindessmat – está intransigente quanto à negociação.
A proposta de reajuste oferecida pelo Sindessmat é de 7%, sob a justificativa de que esse valor se equipara a média nacional.
O maior número de manifestantes está concentrado na Praça 8 de Abril. Cerca de 1 mil pessoas, membros da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Força Sindical e Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) integram o ato.
A principal reivindicação dos dois primeiros grupos é pela redução da jornada de trabalho para 40h semanais sem redução de salários, enquanto que os integrantes do MST pedem pela reforma agrária.
Camila Ribeiro – Da Redação
Fotos: Diego Frederici
