Esportes

Grupo JPupin da lavoura ao tatame

Jsiane Dalmagro – Da Redação

O que realmente pode mudar a realidade de uma pessoa? Oportunidade, esforço e estudo é a resposta! Para os trabalhadores da fazenda Marabá, que faz parte do Grupo JPupin,  essa oportunidade veio através de um grande projeto social que tem como prioridade criar oportunidades e qualidade de vida, através da mudança da realidade deles e seus filhos.

O projeto “Plantando o Futuro – Sementes do Bem” mudou a realidade dos trabalhadores residentes no local e seus filhos com uma academia de jiu-jitsu, que alia aulas da arte marcial a educação ambiental, disciplina, organização, interação social e lazer.

Essas sementes já deram frutos e os pequenos e grandes lutadores acumulam diversos campeonatos e medalhas. “Temos resultados surpreendentes desde o começo do projeto, sete atletas lutaram e voltamos com cinco medalhas. Hoje levo 25 alunos para os campeonatos e voltamos com, no mínimo, 17 medalhas”, conta o engenheiro agrônomo e professor de jiu-jitsu Marcos Braz.

Essa galerinha já participou algumas vezes do Campeonato Estadual de Mato Grosso de Jiu-Jitsu e campeonatos municipais nas cidades de Campo Verde – sede do Grupo – Rondonópolis e Primavera do Leste.

“O projeto está dentro de um contexto social que busca o aprendizado com o intuito de tirar as pessoas de algo que poderia ser ruim e inseri-los em uma atividade saudável”, contextualiza Braz. Ele salienta que, como resultado das aulas, as crianças passaram a ter muito mais disciplina tanto em casa quanto nas aulas regulares. 

Gustavo Camargo Pupin explica que o projeto é uma obra pioneira: “Estamos criando frutos no cenário nacional, criando interação dos jovens no meio rural, interação com a comunidade rural, levando esporte e educação para dentro do campo”.

O Instituto Antônio Pupin, onde as aulas ocorrem, é praticamente a segunda casa das crianças. Depois das aulas regulares na Escola Paraíso, elas frequentam o jiu-jitsu e, instruídas pelo professor Marcos Braz, treinam duas vezes por semana, durante algumas horas.

Além da academia de jiu-jitsu, no local há um campo de futebol, pista de caminhada, espaços livres e fechados destinados a palestras e espaço para celebrações religiosas.

Além de medalhas, o projeto acaba de receber o reconhecimento pela importância que ocupa na vida dessas pessoas conquistando o primeiro lugar do Prêmio Semeando o Bem, na categoria esportes e lazer, entregue pelo Instituto Algodão Social (IAS) e Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão (Ampa).

“O produtor de algodão de Mato Grosso é referência no Brasil e no mundo graças à quantidade e à qualidade da fibra produzida no estado. Mas ele também se destaca por iniciativas que vão além do cumprimento das exigências das leis trabalhistas e ambientais e são esses projetos que queremos promover, divulgar e premiar”, afirma o produtor Gustavo Piccoli, presidente do IAS.

O Prêmio Semeando o Bem, destinado a projetos criados para comunidades rurais, teve 69 projetos inscritos, dos quais 21 foram premiados em sete categorias: Saúde, Educação, Meio Ambiente, Cultura, Esportes e Lazer, Filantropia e Segurança Alimentar.

Confira reportagem na íntegra. 

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