Política

Grupo de transição de Mendes é dividido em cinco equipes para visitar secretarias

O grupo de transição de governador eleito Mauro Mendes (DEM) começa a trabalhar nesta quarta-feira (7) dividido em cinco equipes para visitação a secretarias. Cada equipe será responsável pela compilação de dados sobre áreas distribuídos por mais de 40 pastas e órgãos, com prazo para apresentação de relatório até dia 20 deste mês. 

“O grupo está dividido em cinco equipes de duas pessoas que já tem trabalhos distribuídos entre si. Elas vão visitar para buscar in loco informações sobre a situação atual da administração do Estado; são 24 secretarias e mais de 20 órgãos e outras entidades afins que deverão ser visitados, para até 20 de novembro termos uma ideia real”, disse Mendes. 

Nesta terça (6), as equipes de transição de Mauro Mendes e do governador Pedro Taques fizeram a primeira ampla, com a participação da maioria de seus integrantes. Foi acertado calendário para reuniões pontuais até o dia 31 de dezembro, com o chefe da Casa Civil, Ciro Rodolpho, representando o governo. 

“Como eu estou coordenando a equipe de transição, eu vou participar das reuniões nas secretarias conforme o espaço na minha agenda que encaixa no horário de visita dos grupos. Mas, o secretário Ciro Rodolpho já liberou a mim para um calendário individual para visitar as pastas”, afirmou Mauro Mendes. 

Mendes disse ainda que não haverá sem sua equipe nenhum nome destacado para acompanhar as reuniões, exceto ele ou o vice-governador eleito Otaviano Pivetta (PDT). Mas, não está descartada alteração de formato da transição. 

Previdência 

A principal preocupação do governo eleito está na avaliação de números de débitos do Estado para o próximo ano. Mauro Mendes tem repetido em suas entrevistas desde a eleição, a necessidade de atualizar os repasses da saúde para as prefeituras, cujo valor em aberto está em R$ 121 milhões, conforme a AMM (Associação Mato-grossense dos Municípios).  

Ontem, ele citou o rombo na previdência social do Estado. O valor atual está em R$ 1,115 bilhão. “Só para quitar a dívida da previdência temos que conseguir R$ 1,115 bilhão. Fora outros serviços como os de segurança e saúde que tenho enfatizado desde a campanha. Nosso governo não vai olhar só para um setor ou segmento, vamos governar para todos. E senão arranjarmos uma maneira de fazer entrar dinheiro, vamos só trabalhar para tapar buracos do passado”. 

 A previsão da Sefaz (Secretaria de Fazenda) é que o rombo da previdência estadual chegue a R$ 3 bilhões até 2020. Essa dívida vem em subida galopante nos últimos, passando de R$ 400 milhões, em 2014, para mais de R$ 1 bilhão neste ano.

Redação

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Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

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