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Grupo Alimentação e Bebidas sobe 1,18% em dezembro ante alta de 1,55% em novembro no IPCA

O grupo Alimentação e Bebidas saiu de um avanço de 1,55% em novembro para alta de 1,18% em dezembro, quarto mês de aumentos consecutivos, dentro do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), apurado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O grupo contribuiu com 0,25 ponto porcentual para a taxa de 0,52% do IPCA do último mês de 2024.

A alimentação no domicílio aumentou 1,17% em dezembro. Os destaques foram os aumentos nos preços das carnes (5,26%), especialmente nos cortes costela (6,15%), alcatra (5,74%) e contrafilé (5,49%).

Houve altas também no óleo de soja (5,12%) e no café moído (4,99%).

Por outro lado, ficaram mais baratos o limão (-29,82%), batata-inglesa (-18,69%) e leite longa vida (-2,53%).

A alimentação fora do domicílio aumentou 1,19% em dezembro. O lanche subiu 0,96%, enquanto a refeição fora de casa avançou 1,42%.

A refeição foi o subitem de maior pressão individual no IPCA de dezembro, um impacto de 0,05 ponto porcentual.

Habitação

As famílias brasileiras gastaram 0,56% a menos com Habitação em dezembro, uma contribuição de -0,08 ponto porcentual para a taxa geral de 0,52% registrada pelo IPCA no mês, informou o IBGE. Em novembro, o grupo Habitação havia caído 1,53% e gerado contribuição negativa de 0,24 ponto porcentual para a taxa geral de 0,39%.

A energia elétrica residencial passou de uma queda de 6,27% em novembro para uma redução de 3,19% em dezembro, item de maior alívio sobre o IPCA do mês, -0,13 ponto porcentual.

O recuo foi devido à substituição da bandeira tarifária amarela em vigor em novembro pela bandeira verde a partir de dezembro, eliminando assim a cobrança extra nas contas de luz.

Além disso, houve redução em Rio Branco, devido a um reajuste nas tarifas de -4,50% a partir de 13 de dezembro.

A taxa de água e esgoto subiu 0,70%, influenciada pelo reajuste de 9,83% no Rio de Janeiro a partir de 1º de dezembro.

Já o subitem gás encanado caiu 0,01%, devido à redução de 0,51% nas tarifas no Rio de Janeiro a partir de 1º de novembro.

Estadão Conteudo

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