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Grupo Alimentação e Bebidas recua pelo terceiro mês seguido no IPCA-15

O gasto das famílias brasileiras com alimentação e bebidas recuou em agosto pelo terceiro mês consecutivo, ao sair de uma redução de 0,06% em julho para um recuo de 0,53% em agosto. Esse resultado gerou uma contribuição de -0,12 ponto porcentual para a taxa em queda de 0,14% registrada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) neste mês, segundo os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A alimentação no domicílio diminuiu 1,02% em agosto. Ficaram mais baratos a manga (-20,99%), batata-inglesa (-18,77%), cebola (-13,83%), tomate (-7,71%), arroz (-3,12%) e carnes (-0,94%).

A alimentação fora do domicílio aumentou 0,71%. A refeição fora de casa subiu 0,40%, e o lanche avançou 1,44%.

Despesas Pessoais

Segundo o IBGE, os gastos das famílias brasileiras com Despesas pessoais passaram de uma elevação de 0,25% em julho para um aumento de 1,09% em agosto, uma contribuição de 0,11 ponto porcentual para IPCA-15 deste mês.

O resultado do grupo foi impulsionado pelo reajuste nos jogos de azar vigente desde 9 de julho.

Os jogos de azar aumentaram 11,45% em agosto, item de maior pressão sobre o IPCA-15 do mês, 0,05 ponto porcentual.

Saúde e cuidados pessoais

De acordo com o IBGE, os gastos das famílias brasileiras com Saúde e cuidados pessoais passaram de uma elevação de 0,21% em julho para um aumento de 0,64% em agosto, uma contribuição de 0,09 ponto porcentual para o IPCA-15 deste mês.

Houve pressão dos aumentos nos itens de higiene pessoal, com alta de 1,07% e impacto de 0,04 ponto porcentual, e do plano de saúde, com elevação de 0,51% e contribuição de 0,02 ponto porcentual.

O aumento no plano de saúde reflete a incorporação dos reajustes autorizados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

“Para os planos contratados após a Lei nº 9.656/98, o porcentual é de até 6,06%, com vigência a partir de maio de 2025 e cujo ciclo se encerra em abril de 2026. Para os planos contratados antes da Lei nº 9.656/98, os percentuais autorizados foram de 6,47% e 7,16%, a depender do plano”, lembrou o IBGE.

Educação

Os gastos das famílias brasileiras com Educação passaram de uma estabilidade (0,00%) em julho para um aumento de 0,78% em agosto, uma contribuição de 0,05 ponto porcentual para o IPCA-15 deste mês, conforme o IBGE.

Houve pressão dos aumentos nos cursos regulares, que avançaram 0,80%, puxados pelos subitens ensino superior (1,24%) e ensino fundamental (0,68%).

Os cursos diversos tiveram alta de 0,93% em agosto, influenciados pelos cursos de idiomas (1,85%).

Estadão Conteudo

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