Foto Adréa Lobo
A presidente do sindicato dos Médicos de Mato Grosso (Sindimed), Eliana Siqueira pôs fim a greve na rede municipal de Cuiabá. A medida atende a uma decisão judicial de ilegalidade do movimento paredista, pela juíza Maria Helena Póvoas, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT). A paralisação durou 17 dias e cobrava melhorias nas condições de trabalho e reajuste salarial.
Conforme a presidente disse, as negociações não cessaram e a categoria estará em ‘estado de greve’. “As condições continuam as mesmas, os acordos descumpridos a quase seis meses, enfim a prefeitura pouco se importa com as condições em que atendemos a população”, pontuou Eliana.
A desembargadora Maria Helena Póvoas considerou a greve dos médicos ilegal. A decisão foi tomada na tarde desta quarta-feira (1º) e acata pedido da Prefeitura de Cuiabá. A greve foi deflagrada no ultimo dia 15 de junho e já havia sido ‘regulada’ pela justiça, para a manutenção de 100% no atendimento de urgência e Emergência e 70% nas unidades de atendimento básico.
A magistrada fixou a multa diária, em caso de descumprimento, em R$ 20 mil por hora de descumprimento. A magistrada também ressaltou que “caso não ocorra a continuidade e eficiência das negociações, especialmente por parte do Município, assim como o surgimento de fato novo, mediante os argumentos e prova da parte contrária, pode haver modificação da decisão, até porque esta tem cunho provisório, afastando a irreversibilidade da decisão”, definiu.