Desde segunda-feira (23), os servidores das 71 unidades do Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso decidiram retomar a greve. A decisão segundo a presidente do sindicato dos servidores do Detran (Sinetran), Daiane Renner, foi tomada devido a falta de iniciativa por parte do governo.O Governador Pedro Taques reforçou que a greve é ilegal e que vai cortar ponto dos grevistas e e cobrar a multa de R$ 200 mil por dia, estipulada pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJ-MT).
Por sua vez, o sindicato se mantêm firme em sua decisão. A categoria cobra chamamento dos aprovados em concurso e melhores condições de trabalho. “Enquanto não houver resposta do governo seguimos com a greve por tempo indeterminado” afirma a presidente do sindicato Daiane Renner.
Daiane Renner afirma ainda que o retorno da greve foi ocasionado por falta de propostas do Estado na última conciliação do dia 17 de novembro. Uma terceira tentativa de conciliação estava prevista para acontecer na segunda-feira (23), contudo, segundo assessoria do Tribunal de Justiça, o Governo não quis remarcar esta nova audiência.
Segundo Governo, sete das oito reivindicações já foram atendidas. Alegou ainda que o Estado não poderá atender apenas a nomeação de 70% dos aprovados no último concurso, por conta do limite com gasto de pessoal imposto na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Porém afirma que apresentou cronograma aos servidores, comprometendo em fazer a nomeação de 30 aprovados ainda neste ano.
A categoria deflagrou a greve no dia 26 de outubro e no dia 12 de novembro decidiu pela suspensão para aguardar o resultado da mesa de conciliação com o Governo que ocorreu no dia 17. Em assembleia, os servidores decidiram retomar a greve.
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