De acordo com a reportagem, os dois condenam a atuação de José Junior, coordenador do AfroReggae, na obtenção de testemunhas contra o pastor Marcos Pereira, da Assembléia de Deus dos Últimos Dias. Ele está preso sob suspeita de estupro de fiéis da denominação. Os dois criticam o dirigente da ONG e afirmam que Junior "comprou" testemunhas contra o pastor. O coordenador do AfroReggae nega a acusação.
Em determinado momento, Beira-Mar afirma que ele merece um "salve". O código é considerado por policiais um sinal para o ataque.
"Tipo assim, compraram. Compraram é eufemismo. Foi o Juninho que estava por trás disso, né… Tinha que mandar um salve lá pra ele", diz Beira-Mar a Marcinho VP, segundo a reportagem.
Os dois se encontraram no dia 10 de maio. De acordo com a reportagem, Beira-Mar pediu à Justiça contato com outros detentos por se sentir sozinho. A solicitação foi autorizada e o traficante falou com Marcinho VP pelo parlatório. A conversa foi gravada, com autorização judicial.
O AfroReggae foi atacado nos dias 16 e 30 de julho. Após o segundo ataque, os dois foram colocados em isolamento, sem banho de sol diário. Só podem receber a visita de advogados.
Segundo o "Fantástico", os dois discutiram também uma tentativa de Marcinho VP em ser transferido para um presídio estadual.
Fonte: Folha Online
Foto: Ilustrativa