De acordo com o gerente de contrato da World Sports, empresa responsável pelo plantio do gramado, André Ostermayer, tais fases ocorrem de maneira alternada e todas tem igual importância no processo de crescimento, que ocorre em um espaço de 78 X 112 metros.
“Com o corte, feito por uma máquina, a grama que cresce verticalmente é cortada, forçando assim brotações laterais, criando as ramificações que fecharão por completo o gramado. A irrigação, importante no primeiro momento para o crescimento das raízes, é realizada diariamente e agora tem a função de favorecer o crescimento tanto folhear como radicular”, explica o gerente.
Segundo Ostermayer, a adubação química é realizada semanalmente, ou a cada quinze dias, conforme a necessidade, identificada com o acompanhamento da planta. O controle fitossanitário, por sua vez, serve para controlar as pragas (ervas daninha como tiriricas, por exemplo) e doenças, que naturalmente surgem, durante e após o grow in.
“Com o desenvolvimento do gramado cria-se um microclima dentro do estádio que favorece o crescimento de pragas e doenças. Nestes casos, normalmente registrados em diversos estádios, o procedimento usual é monitorar e controlar diariamente. O controle fitosanitário é feito desde o plantio, por isso mantemos tudo sob controle”.
Com a finalização do grow in, previsto para fevereiro, o campo entrará em um nível mais intenso e exigente, como ocorre em um campo de Copa do Mundo, em que são feitos determinados cortes e desenhos.
Atualmente um agrônomo e três trabalhadores da World Sport, treinados para tratar especificamente de gramados, atuam todos os dias para execução das quatro etapas citadas.
A Arena Pantanal receberá quatro jogos da primeira fase da Copa do Mundo: Chile X Austrália, Rússia X Coreia do Sul, Nigéria X Bósnia-Herzegovina e Japão X Colômbia.
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