O governo calcula que faltam 56 votos para alcançar o mínimo necessário para aprovar a reforma da Previdência na Câmara, segundo apuração do jornal O Estado de S.Paulo.
De acordo com o matutino, o plano do presidente Michel Temer é obter esses apoios até o fim de semana para, assim, começar a discutir a proposta em plenário na segunda-feira da semana que vem.
O governo precisa de pelo menos 308 votos em cada uma das duas votações para aprovar a reforma. "Governo busca 56 votos para aprovar reforma ainda este ano”, informa o Estadão na manchete.
O PMDB anunciou que deverá fechar questão em apoio à reforma da Previdência. A decisão será tomada em reunião de sua executiva nacional nesta quarta-feira (5).
Se aprovado, o parlamentar que votar contra a orientação da legenda poderá ser punido. A disposição do PMDB aumentou a confiança, e o presidente Temer disse estar “animadíssimo” com a perspectiva de votação este ano.
Os partidos aliados, contudo, ainda hesitam em garantir os votos a favor do projeto. "PMDB indica apoio à reforma, mas aliados ainda resistem”, revela O Globo.
A Folha de S.Paulo informa que a rejeição ao trabalho do Congresso atingiu o maior nível na história recente, segundo pesquisa Datafolha feita nos dias 29 e 30 de novembro.
Os dados mostram que 60% dos brasileiros consideram ruim ou péssimo o desempenho dos atuais 513 deputados federais e 81 senadores. O índice daqueles que consideram a atuação boa ou ótima caiu a 5%.
A série de pesquisas do Datafolha sobre o desempenho dos parlamentares, iniciada em 1993, permite dizer que a atual legislatura é a mais mal avaliada. "Reprovação do Congresso atinge patamar recorde”, sublinha a Folha.