Segundo o secretário-controlador do Estado, Ciro Rodolpho, uma auditoria no processo de licitação do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT), formado por cinco empresas pode ser anulada. A auditoria corre na Controladoria Geral do Estado, que apura na modalidade do Regime Diferenciado de Contratação (RDC), a não permissão de aditivos, por R$ 1,447 bilhão.
“Nesse momento, estamos fazendo uma retrospectiva do processo licitatório”, disse Ciro. Uma das suspeitas, é que a soma de item por item do modal não bata com o valor total de R$ 1,4 bilhão. A soma dos itens já foi questionada na época do processo licitatório e é objeto de questionamento.
“Essa análise envolve a revisão aritmética das propostas que foram oferecidas, se o preço de fato estava adequado com o mercado, e se o processo licitatório cumpriu todos os requisitos. Esse trabalho deve ficar pronto nos próximos 30 dias”, afirmou.
Em reunião na semana passada, o Governo se reuniu com o Consórcio VLT para discutir os termos para a possível retomada das obras, porém nada foi divulgado sobre a reunião. Uma nova reunião esta agendada para daqui duas semanas.
O VLT
O consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande, formado pelas empresas Santa Bárbara, CR Almeida, CAF Brasil Indústria e Comércio, Magna Engenharia Ltda. e Astep Engenharia Ltda, venceu a licitação realizada em junho de 2012, na modalidade do Regime Diferenciado de Contratação (RDC), que não permite aditivo, por R$ 1,447 bilhão. Deste total, R$ 1,066 bilhão já foram pagos.