O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, disse nesta quarta-feira, 29, que o governo não está discutindo mexer nos limites para concessão do crédito consignado privado. Hoje, o trabalhador privado pode dar até 10% do FGTS como garantia para essa modalidade de empréstimo.
Marinho falou a jornalistas no Palácio do Planalto ao lado do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e do presidente da Febraban, Isaac Sidney. Eles anunciaram que o governo enviará ao Congresso um projeto – tudo indica que será uma medida provisória – para permitir o uso das informações do e-Social para concessão de crédito consignado privado.
Marinho afirmou que a plataforma e-Social fará a integração entre bancos e trabalhadores. Hoje, o crédito consignado privado só está disponível para trabalhadores cujas empresas tenham convênios com os bancos. Segundo o governo, essa mudança facilitará a concessão de crédito.
O ministro também disse que as medidas serão enviadas ao Congresso em fevereiro. As declarações vieram depois de reunião do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com os ministros e representantes dos bancos privados.