Política

Governo diz que gastos terão nova baixa e ficarão em R$ 880 milhões

Os gastos do governo estadual devem ter nova redução neste ano e manter a sequência de quedas seguidas. Conforme a assessoria de comunicação, as despesas de 2016 vão ficar abaixo dos registrados em 2014 e 2013. No ano passado, o Estado conseguiu cortar em 25,3% (R$ 268 milhões) as despesas, fechando a conta em R$ 793 milhões. Para este ano, o núcleo responsável pelo equilíbrio das contas do Estado estima que os custos devam chegar próximo de R$ 880 milhões, influenciado pelos efeitos inflacionários e reajustes de contratos.

Conforme dados do Monitoramento Inteligente de Riscos e Auditoria (Mira), até dezembro de 2014 o custeio da máquina avançou em uma “crescente acentuada” e em 2013 o gasto estava em R$ 972 milhões. O pico se deu em 2014, quando as despesas chegaram à marca de R$ 1,06 bilhão. Atualizados para 2016, esses valores equivaleriam a R$ 1,2 bi cada.

As medidas de contingenciamento compõem o pacote de ações do governo – executado desde janeiro de 2015 – para reorganizar a casa e dar exemplo de economicidade em meio a uma crise que afeta todos os estados do Brasil. O enxugamento atinge gastos com combustível, locação de veículos e imóveis, serviços de limpeza e vigilância, entre outros serviços e bens considerados “custeio da máquina”.

Os serviços terceirizados são um exemplo do racionamento adotado pelo Poder Executivo. Em 2015 a redução foi de 14,7% em relação ao ano anterior e em 2016 o racionamento chega a 5,7% se comparado a 2015. Estão inclusos nesse pacote limpeza, vigilância e serviços de tecnologia da informação (TI).

Segundo o governo, outro resultado positivo foi registrado no consumo de combustível que, em 2015, passou por diferentes medidas: nova licitação com troca de fornecedor, recadastramento de veículos e motoristas e mais rigidez na fiscalização dos contratos. Com isso, o Estado contabilizou até novembro deste ano uma redução de 12% e deve fechar 2016 abaixo do que foi gasto dos anos de 2015, 2014 e 2013.

Para completar o pacote de ações que visam recuperar a saúde econômica e financeira do Estado e garantir o atendimento ao cidadão, outros dois decretos foram publicados esse ano – além daqueles editados em 2015. Um deles determina a repactuação de contratos, e o outro a redução do horário nas secretarias e demais órgãos estaduais (jornada de 6h/dia). Com este último, a economia mensal está estimada em R$ 20 milhões.

Redação

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Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

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