A secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) confirmou 48 mortes por febre amarela nesta quarta-feira (1º). Outros 79 óbitos ainda são investigados, de acordo com o órgão.
Em relação ao boletim desta terça-feira (31), foram mais quatro mortes confirmadas e mais sete sob investigação, totalizando mais 11 mortes notificadas.
Os casos confirmados de febre amarela em Minas são 132, de acordo com a secretaria. Ainda estão sob investigação, 613 casos da doença relacionados ao estado. Vinte e nove notificações foram descartadas.
Este é o pior surto de febre amarela já registrado em Minas Gerais. Na semana passada, o subsecretário de Vigilância e Proteção à Saúde de Minas Gerais, Rodrigo Said, disse que a SES espera que os números de novos casos e mortes de febre amarela comecem a reduzir, o que ainda não pôde ser verificado. Porém, conforme a SES, a maioria dos casos suspeitos tiveram os sintomas entre os dias 08 e de janeiro de 2017, inclusive estes novos números desta quarta-feira.
Ainda segundo a secretaria, os casos confirmados já passaram por exame laboratorial detectável para febre amarela; exame laboratorial não detectável para dengue; histórico vacinal (não vacinado/vacinação ignorada); sinais e sintomas compatíveis com a definição de caso; e exames complementares que caracterizam disfunção renal/hepática.
As mortes confirmadas pela SES estão relacionadas às cidades dos vales do Rio Doce e do Mucuri: Ladainha (11), Teófilo Otoni (5), Ipanema (4), Itambacuri (5), Piedade de Caratinga (3), Malacacheta (2), Imbé de Minas (2), São Sebastião do Maranhão (2), Poté (2), Conceição de Ipanema (1), Setubinha (2), José Raydan (2), Ubaporanga (1), Novo Cruzeiro (1), Inhapim (1), Ubaporanga (1), Pocrane (1).
Duas mortes relacionadas à Delfinópolis, no Sul de Minas, também foram confirmadas.
Outras morte tem relação com a cidade de Januária, no Norte do estado. A SES ainda investiga o local de contágio. A vítima morreu em Brasília, conforme a secretaria.
Existe também um óbito confirmado de uma pessoa que contraiu a doença em Minas Gerais, na Regional de Teófilo Otoni, e morreu em São Paulo. A secretaria afirma que a morte está entre as 48 confirmações.
Fonte: G1