O secretário-chefe da Casa Civil, Paulo Taques, assegurou que ainda não há resposta definitiva sobre a continuidade das obras do consórcio VLT (Veículo Leve Sobre Trilhos), ou pela troca do modal para o BRT (Bus Rapid Transit). “Não temos a resposta definida”, garante.
A afirmação foi revelada em coletiva, na quinta-feira (5), onde o secretário-chefe, junto ao procurador geral do Estado Patrick Ayalla, e o controlador, Ciro Gonçalves, apresentaram os resultados de auditória realizada no consórcio VLT.
Segundo Paulo Taques, o Governo do Estado encomendou, ainda, um estudo técnico para averiguar o futuro do modal. “O estudo responderá, dentre outras perguntas, se compensa terminar VLT e se compensa terceiriza-lo”. Ele também afirmou que o governador Pedro Taques (PDT) terá cautela ao decidir o futuro do modal, pois com o dinheiro “poderiam ser construídos 15 hospitais Centrais e 22 prontos-socorros municipais”.
Até o momento, mais de R$ 1 bilhão foi pago ao consócio, somando 72,1% do montante global. Entretanto, somente 50% do contrato foi executado.
O consórcio recebeu uma notificação e deve apontar qual é o cronograma, assim como o projeto executivo da obra, que deve ser entregue ao governo do Estado até dia 3 de abril. Para Ciro Guimarães, só depois deste projeto é que o Governo “poderá mensurar quanto ainda vai ser gasto, e quanto tempo ainda vai se levar”.
Plebiscito
O deputado Emanuel Pinheiro (PR), apresentou requerimento que, caso aprovado, será remetido ao Tribunal Regional Eleitoral – TRE de Mato Grosso, para que seja realizada uma Consulta Plebiscitária entre os eleitores de Cuiabá e Várzea Grande para que a população participe e decida sobre o futuro do modal.