O governador Mauro Mendes pediu “blindagem” à imagem do Brasil no exterior para impedir embargos de Países compradores de commodities. Ele diz que a decisão de algum cliente de suspender compra poderá causar “danos gigantescos” para economia nacional. Mas, ele evita criticar a postura do presidente Jair Bolsonaro sobre as queimadas na floresta amazônica.
“O risco da imagem ambiental é forte, muito forte. Na semana passada foi ventilado algum tipo de embargo à carne brasileira, e os concorrentes internacionais do agronegócio brasileiro, vendo essa realidade, podem, além dos embargos oficiais, patrocinar nas redes sociais, embargos propondo às comunidades que não adquiram carne do agro brasileiro”, disse ele em entrevista à CBN de São Paulo, hoje (26).
Amanhã (27), Mauro Mendes deve participar de reunião em Brasília com o presidente Jair Bolsonaro para discutir a situação das queimadas na área da floresta amazônica e quais os caminhos para mitiga-las.
Até o momento, a autorização do presidente está no envio de pessoal treinado e equipamentos para o trabalho de combate. Quanto ao dinheiro para a aplicação na área, Mendes disse que nenhuma parcela foi recebida este ano da União.
“Eu não vou criticar o presidente para não criar uma zona cinzenta. Ele está compreendendo a situação ambiental e acredito que irá tomar uma postura adequada”.
Neste fim de semana, o ex-ministro da Agricultura, o empresário Blairo Maggi, criticou a postura de “bravata” de Bolsonaro na condução do assunto, ao invés da conciliação.