Política

Governador encaminha projeto de Reforma Tributária para Assembleia Legislativa

Foto Ahmad Jarrah

O governador Pedro Taques (PSDB) não se sensibilizou com apelos de diversos seguimentos empresariais e encaminhou o projeto de lei que define novas regras de recolhimento do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para a Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT).

Diversas Federações pediram ao governo que debatesse melhor o assunto, que traria sérios impactos a toda sociedade mato-grossense. Caso o projeto seja aprovado pelos deputados, os empresários correm o risco de abrir falência devido à alta carga tributária. A população também deve sentir no bolso a alta no preço de produtos e serviços.

Para o advogado tributarista da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Mato Grosso (Fecomércio), Homero Marchezan, a minuta do projeto não atendeu as principais reivindicações dos segmentos.

“O projeto penaliza principalmente os micro e pequenos empresário, pois continua apresentando aumento de carga tributária, com uma alíquota geral de 16%, e com uma redação que cria novas obrigações para os contribuintes”, explicou Marchezan.

A expectativa de todo o empresariado mato-grossense, é de que os deputados se sensibilizem com os impactos que uma reforma tributária aprovada às pressas poderiam causa no comércio.

“A crise chegou com força em Mato Grosso. O resultado disso foram quase duas mil empresas fechadas apenas nos primeiros seis meses do ano. Uma reforma agora, com a redação imposta pelo governo e sem o consenso dos empresários e da população, vai trazer sérios impactos no futuro”, disse o presidente da Fecomércio, Hermes Martins.

O governo do estado quer a aprovação da lei ainda em 2016. Vários deputados já manifestaram oposição em votar o projeto ainda em 2016. São eles, Janaina Riva (PMDB), Carlos Avalone (PSDB), Waldir Barranco (PT), Dilmar Dal Bosco (DEM) e Nininho (PSD).

Com Assessoria

Felipe Leonel

About Author

Você também pode se interessar

Política

Lista de 164 entidades impedidas de assinar convênios com o governo

Incluídas no Cadastro de Entidades Privadas sem Fins Lucrativos Impedidas (Cepim), elas estão proibidas de assinar novos convênios ou termos
Política

PSDB gasta R$ 250 mil em sistema para votação

O esquema –com dados criptografados, senhas de segurança e núcleos de apoio técnico com 12 agentes espalhados pelas quatro regiões