De acordo com Silval, Maggi tomou uma decisão precipitada. “A política é feita de sacrifícios e este era o momento do Blairo Maggi contribuir ainda mais com o Estado", argumentou o governador, durante abertura da exposição Tour da Taça da Copa do Mundo, realizada ao lado do Ginásio Aecim Tocantins.
Silval justificou suas críticas alegando que "a partir do momento que a pessoa entra na política, ela deve entender que as decisões não dependem só dela, acredito que ele poderia ter ouvido os anseios da base aliada da qual ele faz parte", afirmou.
Ainda segundo o govenador, a candidatura de Maggi contaria com o entusiasmo da maior parte dos mato-grossenses , que segundo ele, acreditam e confiam no nome do republicano. "Ele não podia ter deixado passar esse momento, mas agora temos que definir entre os nomes que estão colocados a disposição da base aliada", completou Silval.
Lembrando que dentre os partidos da base, PMDB-PT-PR-PSD-PP-PCdoB-PROS-PSC-PRB-PSL e PEN, já estão colocadas as pré-candidaturas do atual vice-governador Chico Daltro (PSD), do ex-vereador Lúdio Cabral (PT) e o ex-juiz federal Julier Sebastião (PMDB).
"Agora é avaliar os nomes que temos, que são bons nomes, para a partir de então compormos a chapa", finalizou Silval.
Fora do páreo
O senador Blairo Maggi anunciou oficialmente na última quarta-feira (30), em entrevista coletiva à imprensa, que não iria concerrer ao Palácio Paiaguas nestas eleições. O senador disse ter sofrido uma pressão muito grande, mas optou em ficar fora do pleito. "Não estou fugindo do processo, apenas não quero disputar", disse ele na ocasião. Leia Mais.