Segundo ela, ao pesquisar por nomes de origem africana, como 'Kareem' e 'Keisha', é comum começar a ver anúncios direcionados a pessoas que tenham sido presas recentemente.
Um dos exemplos citados é a exibição de um anúncio que faz uma pergunta como "Foi preso?" ("Arrested"), que, ao clicar, leva o usuário a um serviço para verificar histórico criminal.
Estes resultados apareceram com uma frequência 25% maior com nomes de famílias negras. Com nomes 'brancos', estes anúncios diminuíram.
Segundo a pesquisadora, há 1% de chance que os resultados tenham sido por um acaso. Contudo, ela reconhece que não pode afirmar com total certeza por não conhecer o funcionamento interno do Google AdSense.
À BBC, o Google negou que faça um perfil racial de seus usuários e afirmou que sua política não permite anúncios contra alguma pessoa, organização ou grupo de pessoas. Entretanto, afirmou que são os anunciantes que decidem quais palavras-chave irão ativar seus anúncios.
Fonte: Olhar Digital