Esportes

Goleiro do Palmeiras atribui derrota à falta de atenção

Após a partida pela segunda rodada da Taça Libertadores da América, o goleiro Fernando Prass negou que o problema tenha sido inexperiência do elenco.

"Não é falta de experiência em Libertadores, é falta de atenção mesmo. Podia ter sido contra Corinthians ou São Paulo. Foi contra o Libertad", avaliou.

A equipe paulista sofreu os gols em cruzamentos para a área.

O lateral Weldinho permitiu a antecipação do atacante Velásquez, que abriu o placar. Depois, enquanto o zagueiro Henrique recebia atendimento médico fora de campo, o Libertad agilizou uma cobrança de falta e, sozinho na área, Benítez cabeceou para marcar.

"O primeiro gol foi uma jogada de cruzamento. No segundo, estavam dois contra um, cruzaram na área. Tem que dar mérito também. Claro que tem nossa parcela de desatenção, mas eles fizeram dois gols de cabeça, têm muita qualidade nesse quesito", afirmou Prass.

Com o resultado, o Palmeiras caiu para a terceira posição do grupo 2 com três pontos, mesma pontuação do Sporting Cristal, que venceu o argentino Tigre também por 2 a 0, no Peru. Porém, o saldo de gols do time alviverde é pior. A liderança fica com o clube paraguaio, que acumula seis pontos. O Tigre ainda não pontuou.

ARBITRAGEM

A exemplo do capitão Henrique, o técnico Gilson Kleina criticou a arbitragem, mas apontou falhas de seu time. Ele se mostrou insatisfeito com os cartões amarelos recebidos pelo próprio zagueiro e pelo meia Valdivia, ambos por reclamação.

O chileno estava no banco de reservas, levantou para cobrar a arbitragem e foi advertido. Já Henrique foi punido por aplausos irônicos.

"Tinha jogador deles falando o tempo todo, aí o Valdivia falou na mesma língua com ele e tomou cartão. Isso me irritou. Sabemos que fora de casa tem [fator] emocional, catimba, mas não podemos concordar com o cartão do Henrique. Ele tomou uma cotovelada, é nítido. Só porque é Libertadores, vamos trabalhar dessa maneira? Não pode, foram coniventes. Quando começamos a ir no corpo, ele dava falta. Não usou o mesmo critério", disse o treinador.

Kleina não gostou da postura da sua equipe, que sofreu o primeiro gol aos 10min.

"Demoramos a entrar no jogo, competimos pouco. Sabíamos que eles iam jogar em profundidade com o Nuñez, e foi o que aconteceu. Toda hora eles alongavam a bola. Demorar a competir nos custou caro. Tivemos chances, bola na trave, mas, depois do segundo gol, faltou reação. Pedimos para manter o equilíbrio, não adianta se desesperar. Tivemos dificuldades, entramos na catimba, não precisa ser Libertadores para tomar cotovelada", declarou.

Fonte: FOLHA.COM

Redação

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