A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), saiu em defesa da primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, em uma publicação no X (antigo Twitter) nesta quarta-feira, 29. A parlamentar afirmou que a primeira-dama sofre ataques por “atuar em causas relevantes”.
Gleisi mencionou na postagem uma ação popular contra a socióloga movida pelo vereador bolsonarista Guilherme Kilter (Novo), de Curitiba. Ele afirma que Janja viola os princípios da legalidade, da impessoalidade, da moralidade e da publicidade ao manter uma equipe de ao menos 12 pessoas à disposição dela, mesmo sem um cargo formal no governo, como revelou o Estadão.
O caso ainda aguarda um parecer do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que definirá se o processo tramitará na Justiça de Curitiba ou do Distrito Federal, onde Janja mantém domicílio.
“É por atuar em causas relevantes, como os direitos da mulher e o combate à fome, que a companheira Janja sofre tantos ataques. Não seria alvo da extrema-direita, dos machistas e dos preconceituosos se ficasse omissa diante da realidade”, escreveu Gleisi.
Segundo Gleisi, a ação é “tão mal preparada que nem o Judiciário sabe por onde deve tramitar”.
“Leio agora que um vereador de Curitiba, da turma do cassado [Deltan] Dallagnol, moveu ação judicial contra ela tão mal preparada que nem o Judiciário sabe por onde deve tramitar. Fique firme, Janja, e conte com a nossa solidariedade”, escreveu Gleisi.
Guilherme Kilter reagiu à publicação de Gleisi e afirmou nas redes sociais: “Grande dia”.
Como é a equipe de Janja?
Como mostrou o Estadão, grupo inclui assessora de imprensa, fotógrafos, especialistas em redes sociais e um militar como ajudante de ordens. O “time” de Janja custa cerca de R$ 160 mil mensais em salários por mês e seus integrantes já gastaram R$ 1,2 milhão em viagens, desde o começo do terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2023.
Questionada, a Secretaria de Comunicação (Secom) da Presidência da República respondeu com os cargos formais de cada um dos profissionais.