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Gil desabafa sobre fim da passagem pelo Santos: ‘As piores semanas da minha carreira’

O ex-zagueiro Gil abriu o jogo sobre sua reta final no Santos e classificou os últimos dias no clube como o período mais difícil de toda a carreira. O jogador relatou frustração, perda de espaço e falta de clareza na condução de sua situação no elenco.

“As minhas duas últimas semanas de Santos, para mim, foram as piores da minha carreira. Foram as piores. Fiquei três meses sem jogar. Aí depois joguei dois jogos seguidos. No jogo que teoricamente achei que iria jogar, que era contra o Vasco, treinei a semana toda super bem. Na hora de jogar, eu não jogo. Aí aquilo ali me desanimou legal”, disse à Record TV.

Gil não escondeu a sensação de ter sido deixado de lado de forma injusta. Questionado se houve algum tipo de traição, foi direto: “Achei que sim. Principalmente da comissão técnica e tal. Acho que sim, pela maneira que aconteceu”.

O zagueiro fazia referência ao técnico Cleber Xavier, que assumiu o comando após a saída de Pedro Caixinha, mas acabou demitido pouco depois da goleada sofrida para o Vasco, no MorumBis. Para Gil, a forma como a decisão foi conduzida deixou marcas.

Chegado ao Santos em 2024, Gil foi um dos destaques na conquista do acesso à Série A e no título da Série B, com 50 jogos disputados naquela temporada. Em 2025, porém, perdeu espaço, viveu problemas pessoais e acabou utilizado de maneira irregular até a saída em comum acordo com a diretoria. Pelo time alvinegro fez um total de 66 partidas e marcou um gol.

Já aposentado dos gramados, o ex-defensor garante que guarda boas lembranças da carreira. “Nem eu sei ainda o que vou fazer. Sinto falta só das resenhas. Dos gramados nada mais… Só faltou jogar no Flamengo (risos). Nem tudo é perfeito, mas sou agradecido pela carreira que construí. Foi boa”, completou.

CARREIRA
Ídolo do Corinthians, Gil somou 444 jogos em duas passagens pelo clube (2013-2016 e 2019-2023), conquistando títulos importantes como o Campeonato Brasileiro de 2015. Reconhecido pela regularidade e liderança, tornou-se um dos maiores defensores da história recente do clube.

Antes da segunda passagem no Parque São Jorge, o zagueiro atuou no Shandong Taishan, da China, e também defendeu a Seleção Brasileira em 11 oportunidades, entre 2014 e 2016. Revelado no Americano-RJ, acumulou ainda passagens por Atlético-GO, Cruzeiro e Valenciennes, da França.

Estadão Conteudo

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